Quase metade dos utilizadores da Internet diz que assiste a pouca ou nenhuma transmissão de TV

Em apenas dois anos, a proporção de utilizadores de internet que afirmam assistir a pouca ou nenhuma TV linear num dia típico cresceu de 22% para quase a metade (45%), de acordo com um relatório recém-publicado pela Ampere Analysis. Com base num inquérito a consumidores, realizada com 54.000 adultos dos 18 aos 64 anos em 28 mercados de todo o mundo, os resultados mostram que, embora os grupos mais jovens sejam os mais desengajados com a TV aberta, 35% daqueles que afirmam não assistir a TV linear tinham mais de 45 anos – um aumento de 28% em relação ao primeiro trimestre de 2017.

De acordo com a Ampere, apesar do afastamento do público tradicional das televisões, há oportunidades de reter espectadores por meio de uma mistura de conteúdo em direto e de eventos e por meio do aprimoramento das ofertas de streaming das mesmas estações de televisão.

Aqueles que assistem a pelo menos quatro horas de TV aberta diariamente – diminuiu nos últimos dois anos, caindo de 19% dos entrevistados no primeiro trimestre de 2021 para 15% no primeiro trimestre de 2023. Em comparação, o número de utilizadores da Internet que dizem assistir a mais de quatro horas de conteúdos VoD num dia típico aumentou de 58% no primeiro trimestre de 2021 para 62% no primeiro trimestre de 2023.

Apesar das descidas, a Ampere diz que é muito cedo para descartar a TV linear. A estabilidade da visualização de baixo nível (menos de duas horas por dia) sugere que muitos internautas ainda sintonizam os principais eventos em direto, como desporto, informação e reality shows. Esses pilares de conteúdos devem continuar a ser uma parte fundamental das estratégias dos canais de televisão lineares

O investimento dos canais nos seus próprios serviços VoD (RTP Play e Opto por exemplo) garante que eles ainda podem envolver o público que prefere assistir via streaming.

Fonte: Broadcast Engineering e Ampere

Campeonato do Mundo de Futebol Feminino sem carros de exteriores

Começa na próxima quinta feira, dia 20, o campeonato do mundo de futebol feminino, que se disputa na Nova Zelândia e na Austrália e que conta pela primeira vez com a seleção de Portugal.

Com os jogos a serem disputados em 10 estádios (seis na Austrália e quatro na Nova Zelândia), a realização será feita de forma remota e centralizada, sem recurso aos habituais carros de exterior. As vantagens de manter as equipas de produção num único local são inúmeras. No topo da lista está o facto das equipas não precisarem de fazer longas viagens continentais, economizando custos, tempo e energia (tanto a humana quanto fóssil).

O modelo de produção remota depende de uma rede de contribuição de transmissão de fibra (BCN) dedicada, que liga cada estádio ao hub central em Sydney por meio de links redundantes de 40G. O hub está conectado ao IBC, localizado no Sydney Olympic Park, em links redundantes de 400G.

O centro de produção de Sydney será conectado a carros IP no Melbourne Rectangular Stadium e no Stadium Sydney Australia; os outros oito estádios que receberão partidas terão flypacks IP. Haverá nove equipas de produção baseadas em estádios, incluindo operadores de câmara e gestão de produção, nos locais (uma equipa cuidará dos dois estádios em Sydney).

O formato de produção da transmissão do host é surpreendentemente HD 1080p/50 HDR com 21 a 25 câmaras para cada partida, dependendo da fase do torneio. Em 2023 uma transmissão desta dimensão já deveria ser UHD 2160p/50 HDR.

Nas fotos pode-se ver o esquema de implementação das câmaras e dos microfones para cada jogo

Fonte SVG

Não é necessário telefone. Apenas vivam o momento

O fundador da Nike, Phil Knight, testemunha a história de LeBron James, o homem que ele contratou há 20 anos, a quebrar o record de pontos na NBA.

Todos os dias vejo pessoas a viverem momentos espetaculares através do ecrã de um telefone.

Não é necessário telefone. Apenas vivam o momento.

É disso que se trata a vida!!!

As 5 coisas que o Google Bard tem e o ChatGPT não

Após uma longa espera, o Bard está finalmente disponível em português. O chatbot da Google é um dos principais concorrentes do ChatGPT, da OpenAI — que se tornou uma das plataformas mais populares da internet pelas suas capacidades. 

Para aceder ao Bard basta ter uma conta google ativa e aceitar os termos de utilização. O interface faz lembrar os outros chatbots, com uma barra de texto na parte inferior e as perguntas são respondidas pela inteligência artificial.

Embora tenha passado por um lançamento conturbado, a plataforma da Google evoluiu bastante com as últimas atualizações. Elas trouxeram alguns recursos que nem mesmo o badalado concorrente, o ChatGPT, tem à disposição. 

Confira a seguir os recursos presentes no Bard AI, mas que não estão disponíveis no ChatGPT:

Perguntas por voz

Além da possibilidade de enviar comandos de texto, no Bard AI os utilizadores podem fazer perguntas utilizando a voz. Para isso, é necessário apenas clicar no ícone do microfone posicionado à direita da barra de texto e dizer a pergunta de forma detalhada e em voz alta. O recurso é, sem dúvida, uma maneira mais prática de interagir com o chatbot da Google.

Perguntas por Imagens

Outra possibilidade interessante é o envio de prguntas por imagens, no que é uma das características únicas da plataforma de IA da Google. Durante o Google I/O deste ano, a empresa revelou que ao receber uma foto de ingredientes, o chatbot é capaz de sugerir receitas com os alimentos presentes na imagem.

Versões alternativas de mensagens de e-mail

Ao solicitar à plataforma uma sugestão de resposta de e-mail, os utilizadores podem visualizar algumas versões alternativas e escolher qual é a melhor opção para utilizar. Quando o Bard processa a resposta, ele também disponibiliza o botão “Acessar outros rascunhos”, que oferece mais três opções de resposta com pequenas variações. 

Mais de 20 linguagens de programação

O Bard AI tem suporte para mais de 20 linguagens de programação. Ele pode corrigir erros em códigos de programadores experientes, sugerir melhorias que impactem positivamente o projeto ou organizar o conteúdo para facilitar o entendimento.

Exportar respostas para Gmail e Docs

O chatbot permite que todos as respostas sejam facilmente exportadas diretamente para um arquivo do Docs ou Gmail. Está é uma forma eficaz para quem deseja compartilhar alguma informação com colegas de trabalho ou passar um rascunho de resposta diretamente para o gestor de e-mails da Google.