Começa na próxima quinta feira, dia 20, o campeonato do mundo de futebol feminino, que se disputa na Nova Zelândia e na Austrália e que conta pela primeira vez com a seleção de Portugal.
Com os jogos a serem disputados em 10 estádios (seis na Austrália e quatro na Nova Zelândia), a realização será feita de forma remota e centralizada, sem recurso aos habituais carros de exterior. As vantagens de manter as equipas de produção num único local são inúmeras. No topo da lista está o facto das equipas não precisarem de fazer longas viagens continentais, economizando custos, tempo e energia (tanto a humana quanto fóssil).
O modelo de produção remota depende de uma rede de contribuição de transmissão de fibra (BCN) dedicada, que liga cada estádio ao hub central em Sydney por meio de links redundantes de 40G. O hub está conectado ao IBC, localizado no Sydney Olympic Park, em links redundantes de 400G.
O centro de produção de Sydney será conectado a carros IP no Melbourne Rectangular Stadium e no Stadium Sydney Australia; os outros oito estádios que receberão partidas terão flypacks IP. Haverá nove equipas de produção baseadas em estádios, incluindo operadores de câmara e gestão de produção, nos locais (uma equipa cuidará dos dois estádios em Sydney).
O formato de produção da transmissão do host é surpreendentemente HD 1080p/50 HDR com 21 a 25 câmaras para cada partida, dependendo da fase do torneio. Em 2023 uma transmissão desta dimensão já deveria ser UHD 2160p/50 HDR.
Nas fotos pode-se ver o esquema de implementação das câmaras e dos microfones para cada jogo
Fonte SVG