Super Bowl um dos últimos grandes eventos da televisão linear

Hoje é dia de Super Bowl, e para os americanos é feriado nacional. É um evento secular que unifica o país de uma forma não muito diferente do Dia de Ação de Graças. Nos dois dias, as famílias e os amigos reúnem-se para comer e assistir ao futebol.

Uma vez que é o jogo do campeonato, o público do futebol é muito maior no Super Bowl Sunday, compreensivelmente, do que no Dia de Ação de Graças.

A base para essa grande atividade unificadora é a televisão. É o tipo de televisão que geralmente vem com outra palavra anexada a ela, como “tradicional” ou “linear”.

A chamada TV tradicional é, no entanto, o lugar que todos procuram para assistir ao grande jogo. E a maioria deles assiste a esta singular transmissão única em TVs de ecrã grande num ambiente doméstico.

Embora o jogo seja transmitido em streaming, a maioria das pessoas ainda não costuma assisti-lo nos pequenos ecrãs dos smartphones enquanto faz jogging no ginásio ou bebe café na Starbucks.

Mais do que qualquer outro evento de TV a cada ano, o Super Bowl é um evento comum. As pessoas reúnem-se em grupos para assisti-lo. E mesmo que eles não façam parte de um grupo pequeno em particular, eles estão participando de uma experiência de grupo nacional que engloba todos os grupos demográficos, étnicos e etários.

No Super Sunday, a América inteira está a fazer a mesma coisa ao mesmo tempo. Isso difere marcadamente da maneira compartimentada em que tantas pessoas consomem televisão ou outras medias hoje. Além disso, os programas de TV são assistidos cada vez mais de acordo com os horários dos espectadores, e não das estações de televisão. Isso significa que a experiência de visualização hoje é cada vez menos simultânea – ou comunal – do que antes.

Quanto mais a televisão se dividir nesses grupos de público menores, maior será o significado do Super Bowl. É a última transmissão nos Estados Unidos que desenha o que costumava ser conhecido como um evento de massas.

Não há muito tempo, costumava-se incluir os Oscars neste tipo de discussão. Embora as audiências de cada evento estivessem longe em tamanho, tanto os Oscars quanto o Super Bowl proporcionavam experiências de visualização unificadoras da TV em todos os grupos demográficos.

Com os Oscars, isso já não acontece. Isso deixa o Super Bowl como a única transmissão que resta em toda a televisão americana que tem essa capacidade. Em março passado, na ABC, os Oscars atraíram 26,5 milhões de espectadores dos EUA, o nível mais baixo de público que já teve. A transmissão dos Oscars está em declínio desde pelo menos 2013, quando atraiu 43,74 milhões de espectadores.

Enquanto as audiências do Super Bowl, permaneceram bastante consistentes durante os últimos anos. A vitória do ano passado pelo Philadelphia Eagles no Super Bowl LII teve uma audiência estimada de 103,39 milhões – abaixo do Super Bowl LI, que tinha tido 111,319 milhões.

Por enquanto, nenhum outro colosso dos média se apresentou – como a Amazon ou o Netflix, por exemplo – com uma tentativa de sucesso de arrebatar os direitos da NFL das tradicionais redes de transmissão. Isto é devido a uma variedade de fatores. Mas o maior deles parece ser que as estações de televisão e os seus afiliados fornecem uma plataforma para o jogo que os grandes players noutros médias não podem ainda igualar.

O Super Bowl até tem intervalos publicitários que as pessoas realmente assistem, prestam atenção e comentam…

Fonte: Media Post

O enterro oficial do Google+ será no dia 2 de abril

O enterro já tem data marcada: o Google+ será encerrado no dia 2 de abril, logo depois do dia das mentiras. A rede social, que muita gente nem sabe que existe, já andava mal e com a notícias de uma fuga de dados dos utilizadores, o Google decidiu colocar um ponto final.

Foram duas fugas num curto período de tempo, o que fez com que a Google decidisse encerrar o serviço em Abril – antes do previsto inicialmente. Agora, temos uma data concreta. O Google+ será encerrado mais cedo após novo bug afectar 52 milhões de utilizadores

A página de suporte do Google detalha como será o encerramento do serviço. O site será retirado do ar e absolutamente tudo será apagado. “No dia 2 de abril, a sua conta do Google+ e quaisquer páginas que você tenha criado serão encerradas e começaremos a apagar o conteúdo das contas os utilizadores”, diz o texto.

Comentários feitos por meio do Google+ em páginas do Blogger e em sites de terceiros também serão apagados. Os utilizadores terão até abril para baixar os seus dados e salvá-los. Para isso, acesse esta página.

Na tentativa de travar o Facebook, a rede social foi integrada em muitos outros serviços do Google. O Google Fotos, por exemplo, nasceu lá. No passado, era preciso ter uma conta no G+ para comentar no YouTube, para você ter uma ideia. Ou seja, este processo de eutanásia vai ser duro e a própria empresa reconhece.

A página de suporte diz que a remoção do conteúdo irá demorar alguns meses. “Por exemplo, alguns utilizadores podem ver partes de sua conta do Google+ pelo registo de atividades e alguns conteúdos do Google+ para consumidores continuarão visíveis para utilizadores do G Suite”, avisa.

Então, se tem alguma coisa importante nesta rede social moribunda, é melhor ir guardar os seus conteúdos. A partir de 4 de fevereiro não será possível criar perfis na rede e o botão “Login com Google+” em sites de terceiros não irá funcionar – essas páginas devem adotar o botão de login com Google. A caixa de comentários do G+ será removida do Blogger no dia 4 de fevereiro e de sites de terceiros no dia 7 de março.

Huawei vai lançar o seu smartphone dobrável em breve

Depois do fim da saída para headfones, das câmaras duplas (triplas e quádruplas) e do notch(entalhe) no ecrã, parece que a nova tendência entre os fabricantes de smartphones é o ecrã dobrável. A mais nova a entrar na lista de futuros lançamentos é a Huawei.

O convite publicado para a apresentação da marca no Mobile World Congress, que acontece em Barcelona, deixa claro que um aparelho flexível será apresentado. Além disso, segundo o Verge, o telefone deverá ter conexão 5G. Por enquanto, esse suporte é inútil pois nenhuma rede está preparada para a tecnologia, mas é outra tendência que vem ganhando força — fala-se até de uma versão comemorativa do Samsung Galaxy S10 que teria compatibilidade com o padrão 5G.

Além de Samsung e Huawei, a Xiaomi também parece estar a preparar um aparelho com a mesma ideia — ela, inclusive, mostrou um conceito bem interessante recentemente, uma espécie de tablet que dobra as extremidades para diminuir o ecrã e se “transformar” num smartphone. Já a LG parece tomar outro caminho: rumores indicam que o seu G8 terá um ecrã extra acoplável ao aparelho.

Os rumores de que a empresa chinesa estaria a preparar um telefone dobrável existem desde meados de 2018 — inclusive, ele deveria ser lançado antes do modelo de ecrã flexível da Samsung, que deve aparecer no evento Unpacked 2019 em 20 de Fevereiro.

O único smartphone com ecrã dobrável até agora no mercado, no entanto, é o Royole FlexPai, que não funciona bem. Tomara que estes próximos aparelhos sejam melhores.

Fonte Gizmodo