Meo Arena com intervenção para melhorar a acústica

meo-arena-hall-5_68537e45

O Meo Arena colocou em marcha um projecto de melhoria gradual acústica da sua maior sala de espetáculos. Numa primeira fase esta intervenção irá procurar reduzir, entre 28% e 33%, o tempo de reverberação existente, fazendo com que melhore significativamente a qualidade sonora para os utilizadores do espaço. Após testes em ambiente real, o objectivo seguinte é o de atingir uma redução da reverberação na ordem dos 50%.

Este projecto de melhoramento resulta da estreita colaboração entre o Arquitecto Regino Cruz, a equipa técnica do Meo Arena e a Jocavi, empresa responsável pelo estudo e implementação deste projecto que procura conciliar os requisitos acústicos com a estética da sala.

A intervenção contempla a construção de um elemento absorvente circundante em todo o perímetro do pavilhão, a aplicação de painéis acústicos em certas áreas das torres técnicas e a aplicação de milhares de pequenas peças absorventes nas bancadas.

O prazo de execução da primeira fase é de dois meses. Segundo Jorge Vinha da Silva, Administrador Executivo da Arena Atlântico este “é um primeiro passo de uma melhoria contínua que se pretende implementar nas condições acústicas da sala”. A intervenção não coloca em causa nenhum evento agendado, estando o pavilhão funcionamento normal.

FONTE: eventpoint.com.pt

Para José Eduardo Moniz, a TDT tal como foi concebida em Portugal é “uma fraude”

jose eduardo moniz

 

O consultor de conteúdos e antigo diretor-geral da TVI, José Eduardo Moniz, afirmou hoje que a televisão digital terrestre (TDT), tal como foi concebida, é “uma fraude”. José Eduardo Moniz falava num debate onde participava Nuno Artur Silva, vogal do Conselho de Administração da RTP, no âmbito da apresentação do estudo “As novas dinâmicas do consumo audiovisual em Portugal”, da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), em parceria com a Universidade Católica e a GfK, que decorreu em Lisboa.

A TDT, tal “como foi concebida em Portugal, é uma fraude”, “não há multiplicidade de oferta” nesta plataforma, considerou José Eduardo Moniz. O consultor de conteúdos alertou que, perante isto, “a cobertura digital deixou de ter o valor que tinha”. O debate surge num momento em que há propostas dos partidos para o alargamento da oferta TDT, entre as quais do Bloco de Esquerda, proposta que a Meo (que assegura a rede de distribuição do sinal) considerada inconstitucional, segundo a posição que fez chegar ao Parlamento. Para Nuno Artur Silva, “a história da televisão em Portugal é que todos os grandes arranques não começaram da melhor forma”, aludindo à TDT, e lembrou que quem tem a concessão da rede [Meo, da PT Portugal, grupo Altice] é “também um dos interessados que ela não vá para a frente”. Já José Eduardo Moniz disse não saber se ainda “se vai a tempo de transformar a TDT em alguma coisa” no mercado português. “Acho que não vamos a tempo”, considerou o consultor de conteúdos da TVI. “Qual é a oferta que a TDT vai ter”, questionou, salientando que se não houver um “preço módico” para os canais estarem presentes naquela plataforma, o alargamento da oferta será difícil. “O que importa é que os canais consigam entender-se” relativamente a uma estratégica, “essa é a questão de fundo”, considerou. José Eduardo Moniz rejeitou a ideia de se pressionar o poder político sobre esta matéria, lembrando que os governos são transitórios. Já Nuno Artur Silva reiterou a posição da RTP, em ter “todos os canais” disponíveis na TDT (em sinal aberto), defendendo que os privados também deveriam estar presentes. “O que os privados mais querem é deixar as coisas como estão”, acrescentou, enquanto José Eduardo Moniz apontou que se a TDT “tiver um custo justo distribuição” todos os operadores vão querer estar na TDT. Para o consultor de conteúdos, tudo “depende das condições”, e sublinhou que o preço a pagar para os canais estarem presentes na televisão digital terrestre “é um esbulho”, classificando de “erro brutal” o que se está a passar em Portugal. As soluções poderão passar, segundo o responsável, ou pelo pagamento de uma taxa por parte dos canais ou então a própria TDT paga um montante para que os canais estejam presentes na rede. O também antigo diretor-geral da RTP considerou que as televisões têm de ter capacidade de se transformar “numa marca de qualidade” para resistir no futuro. “Temos de ser bons no que fazemos e temos de ser muito ativos face às novas tendências”, considerou. Moniz defende reformulação do modelo de negócio dos conteúdos desportivos No que respeita ao papel das televisões generalistas relativamente aos direitos de transmissão desportivos, que atualmente em Portugal são detidos por operadores de telecomunicações e Sport TV, José Eduardo Moniz considerou existir a necessidade de “grande reformulação dos modelos de negócio”. “As regras de jogo estão a mudar”, salientou. Nuno Artur Silva defendeu a importância do serviço público e apontou que se a RTP “saísse de cena deixaria de haver produção regular de documentários, séries”, entre outros formatos, algo que “os outros canais privados não poderão fazer”, já que estão focados nas receitas publicitárias. Sobre a publicidade, José Eduardo Moniz defendeu a necessidade de se pensar “de forma diferente” e apontou que a “própria publicidade em Portugal não sabe vender-se”, pelo que o problema não são os operadores. Já Nuno Artur Silva considerou que a oferta televisiva em Portugal “é muito pobre”, comparativamente a outros mercados europeus.

 

FONTE: dinheirovivo.pt

Alargamento da TDT é debatido hoje no Parlamento.

 

Alargar a oferta de serviços e aplicar novos modelos de custos à plataforma de Televisão Digital Terrestre (TDT) são as propostas que hoje estarão em debate no Parlamento, mas há críticas dos operadores privados e contestação da parte da Portugal Telecom.

Temos de ter em conta que Portugal é o pais com o serviço mais pobre da Europa de Televisão Digital Terrestre, não temos nenhum canal HD, e o serviço prestado pela Portugal Telecom em muitas zonas do pais é miserável, sendo desde o inicio muito estranho que tenha sido dada a concessão da TDT a um dos operadores de IPTV, estando em concorrência directa com o serviço prestado. ou seja quanto pior fosse o serviço prestado, mais assinantes teriam.

Espero que as medidas a serem tomadas vão de encontro aos interesses dos cidadãos, e não de encontro aos interesses economicistas.

 

tdt33

Ao todo são quatro as propostas que sobem a debate, do Bloco de Esquerda, PEV, PCP e PS, mas no geral o que se pretende é trazer mais canais para a plataforma que substituiu a emissão analógica e que atualmente conta apenas com 5 canais, incluindo o Canal Parlamento, e rever o modelo económico.

A ideia é adicionar pelo menos dois canais temáticos da RTP à lista até ao verão, mas o objetivo é mais alargado e prevê que a Anacom e a ERC estudem novos modelos de custo e de implementação do serviço digital, uma vertente mais técnica.

O diploma não deverá ser votado hoje mas tem sido alvo de contestação por parte dos operadores privados de TV e também da operadora da plataforma, a Portugal Telecom.

A SIC e a TVI contestam a entrada de novos canais da RTP, a RTP3 e RTP Memória,  afirmando que isso configura concorrência desleal.

Em relação ao modelo económico, o Bloco de Esquerda quer que seja feito um estudo para o desenvolvimento da TDT que inclua projecções económico-financeiras para os diversos modelos de TDT possíveis, “devendo obrigatoriamente ter em conta as diferentes experiências europeias, a evolução tecnológica, as características do mercado e o interesse” dos espectadores e consumidores, explicou o deputado Jorge Campos aquando da apresentação do projeto.

A Portugal Telecom já contestou o modelo, considerando o projeto inconstitucional por violação do princípio de confiança, desvio do poder administrativo e violação ao direito da iniciativa económica e privada, adianta hoje o Jornal de Negócios.

Segundo a empresa, a obrigação de rever os preços que pratica com os operadores de TV e a alteração de cobrança em megabits por segundo por cada um dos canais transmitidos “não respeita os pressupostos económico-financeiros que a Meo teve em consideração no concurso da TDT”, explica o parecer da Portugal Telecom.

A telecom adianta ainda que a migração realizada do analógico para o digital “implicou um investimento severo” e alega que tem por isso um direito de estabilidade na prestação de serviço de TDT e ao equilíbrio económico.

 

Fonte:SAPO

Regras para a utilização de drones em Portugal já podem ser consultadas

DJI_Inspireinair_789_289_70_s

Está em consulta pública a proposta de regulamento que vai definir regras para a utilização de drones em Portugal. No documento definem-se multas e limites e à utilização destes dispositivos não tripulados, que só vão poder voar durante o dia.

A Autoridade Nacional de Aviação Civil também propõe que os drones voem a uma altitude máxima de 120 metros e que os operadores sejam obrigados a manter contacto visual com os aparelhos enquanto estes estão no ar.

São definidas duas categorias de drones, com características diferentes. Os aeromodelos e as aeronaves brinquedo. Os primeiros compreendem as aeronaves não tripuladas que podem pesar até 25 quilos, voar até 120 metros de altitude e que são usados apenas para lazer. As aeronaves brinquedo devem ter menos de um quilo de peso, não estão equipadas com motor de combustão e não podem voar a mais de 30 metros de altitude.

Nenhum destes tipos de drones poderá sobrevoar concentrações de pessoas ao ar livre, instalações de órgãos de soberania, forças de segurança, militares ou embaixadas, nem prisões ou zonas de sinistros onde esteja a ser prestado socorro.

O regulamento também prevê exceções, como os voos noturnos, mas condiciona a sua realização a uma autorização especial da ANAC e acontece o mesmo sempre que haja necessidade de realizar voos a uma altitude superior aos 120 metros.

A proposta de regulamento estará em consulta pública até 23 de maio. No texto não estão definidas sanções para quem não cumprir estas regras, mas remete-se para o regime aplicável às contra-ordenações aeronáuticas, onde estão definidas multas que podem ascender aos 250 mil euros.

 

Fonte: SapoTEK