Veja como não usar um steadicam, mandando ao chão uma Arri Alexa

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Captar uma imagem com um movimento suave requer equipamento de captação especial, como um Steadicam. Também exige ter um operador habilidoso, o que definitivamente não é o caso do rapaz deste vídeo. Demonstrando o equipamento de estabilização durante a Cine Gear Expo nos EUA, ele não conseguiu manter uma câmara de cinema digital Arri segura, resultando numa falha incrivelmente cara.

A câmara que sucumbiu à gravidade parece ser um modelo antigo Arri Alexa, que custa algumas dezenas de milhares de Euros, mesmo usada. E dependendo da lente e dos outros acessórios, o valor aumenta substancialmente.

E as coisas não ficam melhor, quando se pensa na demonstração em si: afinal, quem vai querer comprar um equipamento de estabilização que faz a câmara cair no chão?

 

Loudness – Aumento do som das televisões durante a publicidade vai acabar

CALM-Featured-1O gesto de muitos portugueses de lançarem a mão ao comando da televisão para baixarem o som da televisão quando chegam os intervalos comerciais vai acabar. desde o dia 1 de Junho, entrou em vigor uma nova legislação que proíbe o aumento do volume de som durante a emissão de publicidade pelas televisões. Uma prática que é comum a todos os operadores e que também tem especial incidência na programação destinada às crianças.

As alterações à Lei da Televisão e dos Serviços Audiovisuais a Pedido (LTSAP)têm por base uma directiva da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), de Fevereiro deste ano, após ter recebido “muitas queixas via telefone”, das quais oito deram entrada por via formal no organismo.

As queixas incidiram quer sobre os serviços de programas sob jurisdição nacional, quer sobre os que emitem a partir de outros países e que constam dos menus dos operadores de distribuição nacionais. “Ao nível das queixas recebidas, a prevalência encontra-se nos serviços de programas generalistas ou nos canais infantis, nomeadamente os que estão fora da jurisdição nacional”, revelou a ERC.

À Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (Deco) também chegaram “algumas reclamações” que foram reencaminhadas para a entidade reguladora do sector.

Na sua directiva, a ERC, com base num estudo encomendado a uma empresa de consultores em engenharia acústica e controlo de ruído, teve em conta que “a inconsistência dos níveis sonoros revela-se como uma das mais frequentes causas de incómodo apontadas pelos espectadores de televisão”.

A entidade determinou que o nível de “sensação de intensidade auditiva dos intervalos publicitários” deve ser fixado em -23 LUFS. Os LUFS (loudness unit full scale) são unidades de medida de ruído, em que um LU equivale a um decibel. Em programas nos quais não seja possível fazer o controlo exacto do nível de sensação de intensidade auditiva, como os emitidos em directo, os desvios a este valor não deverão ultrapassar mais ou menos um LU — ou seja, as alterações sonoras entre programas e intervalos publicitários nunca deverão ultrapassar um decibel.

Multas pesadas

A ERC diz ainda que os softwares para medição dos valores de nível de sensação auditiva e para o seu controlo eficaz estão “amplamente disponíveis no mercado” e recomenda que os produtores, operadores e distribuidores televisivos “façam uso destas ferramentas para cumprir as exigências legais”. Os operadores são ainda obrigados a assegurar a normalização das emissões entre os serviços sob jurisdição portuguesa e os que vêm de outros países da UE ou de fora do espaço europeu.

Na sequência da directiva emitida, a entidade reguladora vai iniciar nesta quarta-feira “a monitorização, certificada e avalizada cientificamente, das regras, com base numa amostra representativa dos serviços de programas sob jurisdição nacional sobre os quais incidem a maioria das queixas e recolha pontual dos demais serviços distribuídos nos operadores de distribuição nacional”.

A violação da nova legislação acarretará multas pesadas aos operadores de televisão. O incumprimento equivale a uma contra-ordenação considerada grave, com as coimas a variarem entre os 20 mil e os 150 mil euros.

Entre a emissão da directiva da ERC e a entrada em vigor da nova alteração legislativa foram ouvidos pela entidade reguladora os operadores de televisão generalistas e entidades do sector da publicidade. “Apesar de todos reconhecerem a necessidade de harmonização dos níveis de volume do som, solicitaram, à data, a aplicação da directiva no tempo, com um período de adaptação às regras, manifestando interesse em colaborar com a ERC.”

A ERC espera que a cooperação e a participação de todos os intervenientes do sector “permitam o desenvolvimento de uma normalização que contribuirá para o conforto de escuta por parte do telespectador”; a sua adopção transversal “contribuirá para uma experiência de consumo de televisão, mesmo entre diferentes serviços de programas, sem a sensação incómoda de alterações significativas de volume sonoro”.

 

Fonte: Publico

Microsoft vai comprar LinkedIn por 23 mil milhões de euros

105569726.200 milhões de dólares (23 mil milhões de euros) ou 196 dólares (174 euros) por acção. É este o preço que a Microsoft vai pagar para comprar a rede social LinkedIn. A venda foi anunciada pelas duas empresas nesta segunda-feira e a Microsoft vai manter o presidente do LinkedIn, Jeff Weiner, à frente da plataforma.

“A equipa do LinkedIn fez crescer um negócio fantástico centrado em ligar os profissionais de todo o mundo”, afirmou o director executivo da Microsoft, Satya Nadella. “Juntos podemos acelerar o crescimento do LinkedIn, bem como do Microsoft Office 365 e Dynamics, de modo a dar a cada pessoa e a cada organização do planeta mais poder”.

O LinkedIn, que tem uma comunidade à escala mundial de 433 milhões de pessoas, funciona como uma plataforma para contactos profissionais, com ferramentas tanto para quem procura trabalho como para recrutadores. Em 2015, as receitas da plataforma cresceram 35%, para 2719 milhões de euros. A empresa teve prejuízos de 151 milhões.

 

Fonte: Publico