Cópia Privada: presidente vetou diploma e aplicação de taxas

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Com o veto anunciado hoje, a alteração à lei da cópia privada regressa à Assembleia da República. Cavaco Silva considera que as taxas podem ser prejudiciais para a economia nacional e lembra que é necessário «alcançar um equilíbrio adequado entre todos os interesses em causa».

Aníbal Cavaco Silva vetou o decreto de lei n.º 320/XII, que alterava o código de direito de autor com o objetivo de alargar as taxas de compensação da cópia privada. O veto foi anunciada esta quarta-feira à tarde.

O presidente justifica o veto com a necessidade de «alcançar um equilíbrio adequado entre todos os interesses em causa, designadamente o direito dos autores a serem devidamente remunerados e compensados pelas suas obras e, por outro lado, o direito dos consumidores a aceder, em condições justas de mercado, aos bens e serviços da economia digital».

Cavaco Silva recomenda ao Governo, que teve a iniciativa, e à Assembleia da República, que a legislou, que acompanhem o debate que vem sendo levado a cabo na UE. E deixa ainda um alerta sobre os potenciais danos que a aplicação de taxas pode ter para a economia nacional, caso os consumidores comecem a preferir comprar no estrangeiro equipamentos e produtos sujeitos às denominadas taxas equitativas.

«É significativo, aliás, que este debate tenha vindo a abranger a própria aplicação dos instrumentos legislativos europeus e mesmo a jurisprudência recente do Tribunal de Justiça da União Europeia», refere Cavaco Silva no comunicado que acaba de publicar no site da Presidência da República.

Na nota relativa ao veto, o Presidente lembra os pareceres desfavoráveis de vários quadrantes da sociedade e dá especial relevo à posição apresentada pela associação de consumidores DECO, que considerou que o diploma em causa não fazia a devida diferenciação entre cópias piratas e cópias legais para fins privados, e classificou o projeto legislativo iniciado pela secretaria de estado da cultura como «obsoleto, ineficaz e desproporcionado».

« Neste sentido, considerando a necessidade de uma reponderação dos diversos interesses em presença, com vista à adoção de uma legislação que, nesta matéria, se afigure mais sintonizada com a evolução tecnológica já verificada e mais conforme a uma adequada proteção dos direitos de autores e consumidores, decidi devolver à Assembleia da República, sem promulgação, o Decreto n.º 320/XII» conclui o comunicado presidencial.

O decreto Decreto n.º 320/XII foi elaborado na Assembleia da República, no seguimento de um projeto de lei apresentado pelo governo. O decreto prevê aplicação de taxas a todos os equipamentos eletrónicos com capacidade para o armazenamento e reprodução de vídeos, fotos, músicas e software. As taxas variam consoante a capacidade de armazenamento de cada família de equipamentos, mas são fixados tetos que variam entre os 20, 15 e 7,5 euros.

Durante o debate na Assembleia da República, foi introduzida a obrigatoriedade de revisão das taxas de dois em dois anos.

A alteração legislativa prevista pelo Governo e legislada pela Assembleia da República ficam assim sem efeito – e os deputados deverão reiniciar o debate com o objetivo de, eventualmente, ir ao encontro dos reparos presidenciais.

 

Fonte: Exame Informática

Quer jogar Pac-Man nos Mapas da Google? É só escolher as ruas

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A Google disponibilizou uma pequena brincadeira para os utilizadores: é possível transformar a funcionalidade Mapas num jogo de Pac-Man.

Para desfrutar do jogo, o utilizador apenas precisa de ir ao Google Maps, escolher um endereço (é recomendado um destino com muitas estradas) e clicar no ícone Pac-Man que surge no canto inferior esquerdo.

Depois é só explorar a forma como o mundo real foi transformado num gigantesco jogo de arcada.

Fonte:  Exame Informática

Cicret Bracelet – Será o próximo passo da Tecnologia Wearable?

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No passado mês de Novembro foi lançado um video, do conceito que simboliza o ideal ao nivel da tecnologia wearable: A Cicret Bracelet.
Com a Cicret Bracelet pode tornar o seu braço num ecrã touch, aonde pode ler os seus emails, jogar os seus jogos favoritos, atender chamadas, verificar a meteorologia, etc.
No primeiro video poderá verificar como irá funcionar o produto final, e no segundo video poderá ver o primeiro prototipo em funcionamento.
Com o lançamento previsto para o final deste ano, está previsto custar entre 200 e 400 Euros.

 

Amazon lança Echo, um assistente pessoal em formato de coluna

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A Amazon voltou a surpreender  com o lançamento de Echo, um aparelho que funciona como uma assistente pessoal mas tem o formato de um altifalante ou de uma coluna. E o que é que faz? Segundo a loja online, faz quase tudo. Controlado pela voz, o Echo responde a pedidos do utilizador e diz-nos as últimas notícias, o estado do tempo ou toca a nossa música favorita. Basta dizer “Alexa”.

A Microsoft tem a Cortana, a Apple tem a Siri e agora a Amazon lança o Echo, um equipamento em forma tubular, de cor preta, com cerca de 24 centímetros de altura, que tem uma coluna de som incorporada e reconhecimento de voz, que detecta a voz do utilizador mesmo numa sala com ruído de fundo. Através de sete microfones embutidos no topo do equipamento, o Echo utiliza uma tecnologia que permite ouvir o utilizador a partir de qualquer direcção.

A pedido do utilizador, com a palavra Alexa, o nome da assistente pessoal, o Echo dá informações sobre o tempo, noticiários através de várias fontes, como televisões e estações de rádio locais, emite música, funciona como alarme, permite a criação de listas de compras ou de tarefas, tudo activado pela voz.

Segundo a apresentação do produto no site da Amazon, o Echo permite ser controlado sem uma interacção física do utilizador para aceder À Amazon Music, Prime Music, iHeartRadio e TuneIn. “Além disso, o Echo é compatível com bluetooth e wi-fi para que possa transmitir outros serviços de música, como o Spotify, iTunes e Pandora a partir do seu telemóvel ou tablet”, escreve a empresa.

Na ausência do utilizador, o Echo continua a funcionar através de uma aplicação disponível para Android e Fire OS, que será lançada para ajudar na utilização do aparelho. A Amazon indicou ao site The Verge que já está a trabalhar numa versão da aplicação para iOS.

Para os que se possam entusiasmar com o Echo há algumas limitações para ter um em casa, o que só será possível dentro de algumas semanas. Para adquirir o gadjet é necessário que a Amazon aceite um pedido de convite a enviar pelo consumidor para empresa. Durante um período limitado, a empresa disponibiliza o aparelho para venda a 99 dólares mas só para membros Prime, os restantes interessados terão que pagar 199 dólares.

O Google vai mexer no algoritmo mais uma vez. Está preparado?

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No próximo dia 21 de abril o Google vai fazer mudanças no seu algoritmo. Desta vez, centradas no aspecto mobile.

O número de utilizadores de dispositivos móveis continua a aumentar rapidamente, o que se traduz numa elevada percentagem de pesquisas e consumo de conteúdos nestas plataformas.

Para o Google, isso faz com que a capacidade de resposta dos websites a esta nova realidade seja muito importante.

Na óptica do utilizador é uma boa notícia: melhores conteúdos, resultados mais relevantes, uma boa contribuição para uma melhor experiência de navegação. Mas para toda a gente que tem ou gere páginas de internet é um momento potencialmente catastrófico. A memória dos últimos “google slaps” – Panda e Pinguim – ainda está bem fresca para a maioria dos gestores de páginas de internet. Milhões de páginas caíram no ranking da noite para o dia e centenas de empresas viram o seu tráfego orgânico cair a pique.

De acordo com o fundador da Measurable SEO, Chuck Price, o cenário é preocupante: “Aqueles que não possuem um site mobile friendly serão arrastados desde a primeira posição até à terceira página e, num ápice, terão perdido todo o seu tráfego orgânico”

Se o seu website, ou o da sua empresa, são mobile friendly, não tem com o que se preocupar. Se não for o caso, ainda tem um mês para se preparar para a mudança.

 

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Fonte: PuroMarketing

Estão a chegar os discos SSD de 10 TB

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Os discos continuam a ter um papel fundamental na performance e design de qualquer equipamento. As capacidades de armazenamento têm aumentado significativamente e toda a  tecnologia associada a este tipo de dispositivos tem também evoluído.

Recentemente a Intel (em parceira com a Micron) e a Toshiba anunciaram que os discos SSD de 10 TB chegarão já no próximo ano.

Os discos SSD têm normalmente um peso e tamanho inferior aos discos mecânicos, assim como um consumo energético inferior. Além disso, são mais resistentes uma vez que não têm a parte mecânica e podem operar em ambientes com elevadas temperaturas.

No entanto a grande vantagem dos discos SSD é sem dúvida as elevadas velocidades de leitura e escrita, garantindo a melhor performance a todo o sistema.

Recentemente a Intel e a Micron anunciaram que as “grandes” capacidade de armazenamento estão a chegar aos discos SSD uma vez que está a ser usada a nova tecnologia multicamada 3D NAND. Esta tecnologia garante mais capacidade de armazenamento em menor espaço, um menor custo de produção e também uma melhor eficiente energética e uma melhor performance (menor latência).

De acordo com a Intel, e uma vez que esta tecnologia permite incrementar até 3x a capacidade de armazenamento (tendo em conta outras tecnologias NAND), será possível produzir discos SSD de 10TB com um tamanho de uma drive de 2,5”. A empresa revelou que os primeiros exemplares poderão estar disponíveis já no próximo ano.

Fonte: intel e pplware.sapo.pt