Apple e Oprah juntos na batalha dos conteúdos

A Apple pretende mergulhar definitivamente no mundo dos serviços de subscrição e divulgou os seus planos nas áreas da saúde, televisão e até gaming.

Fonte: SAPOTEK

O evento começou bem ao estilo de Hollywood, com um genérico bem sugestivo, referindo diversos elementos sobre as tecnologias da empresa. Tim Cook assumiu o palco confirmando que “hoje é dia de serviços”, mostrando no dicionário que a palavra “services” tinha como significado ajudar as pessoas a melhorar a sua vida.

Tim Cook fez uma estimativa de que a Apple consegue reunir hardware, software e serviços, em todos os seus periféricos, destacando a Siri como o “melhor assistente virtual”, assim como o maps e outros serviços que a empresa já disponibiliza. A Apple Music, Books e News são também referidos como exemplos daquilo que a gigante já oferece. Mas claro, que destaca a atenção ao detalhe, a facilidade de utilização, a personalização, partilha e claro, a segurança de uso.

Apple News +

O primeiro serviço abordado é o Apple News, e pretende ser uma atualização do que foi lançado há três anos, e pretende dar destaque aos curadores de conteúdos. Tim Cook destaca o Apple News como a aplicação “número 1” na distribuição de notícias. O CEO da empresa confirma assim a introdução de revistas no seu portfólio, como a Time, a Vogue, People, National Geographic, Popular Science, Billboard, The New Yorker, Sports Ilustrated, Fortune, entre outras, naquele que foi batizado de Apple News +.

apple news

O objetivo do serviço era produzir “a melhor experiência de leitura de uma aplicação”, oferendo uma variedade de centenas de revistas para todos os temas num único pacote. A aplicação principal mantém-se gratuita, com as melhores histórias, mas ao ativar a versão News +, poderá ter acesso a um produto premium, onde as capas das revistas são animadas e dinâmicas, em que os artigos reúnem textos, imagens e infografias, e são especialmente desenhadas para uma experiência digital.

Na tab especial do serviço, poderá ter um primeiro olhar das revistas ou publicações que são recomendadas ao utilizador, em função dos seus gostos. Pode também descobrir novas edições das revistas que adicionou à lista. A acessibilidade aos conteúdos foi uma das preocupações da empresa, com as páginas a abrirem de uma forma natural e fluída. Os utilizadores podem optar por ler a revista completa, ou saltar entre artigos específicos do seu gosto. Terá também jornais como como Los Angeles Times, o New York Times, o Tech Crunch e outros jornais que saltam para o serviço da Apple. Ainda no que diz respeito à segurança, a Apple não deixará que os anunciantes “persigam” os utilizadores.

O preço do serviço será de 9,99 dólares por mês, e estará disponível a toda a família através do Family Share, sem custos adicionais. E está já disponível a partir de hoje, com a oferta do primeiro mês. O lançamento arranca nos Estados Unidos e Canadá.

Apple Card

Seguiu-se a Apple Pay que conta com 10 mil milhões de transações feitas no serviço, com 70% de aceitação nos Estados Unidos, valores que sobrem na Europa, e os impressionantes 99% na Austrália. Os cartões de crédito são o passo seguinte, com o objetivo de eliminar taxas, aplicações simples, mas claro, mantendo a privacidade e segurança. Nesse sentido foi apresentado o Apple Card.

O novo serviço oferece todas as funcionalidades do Apple Pay, mas trata-se de um cartão de crédito, em que os utilizadores não necessitam de ter no bolso. Pode ser utilizado nos mesmos locais que suportam o Apple Pay. A atualização de dados pessoais, como moradas, por exemplo, será tão fácil de mudar como “enviar uma mensagem a um amigo”.

tek apple card

O sistema utiliza machine learning e reconhecimento de localização, registando onde gastam o dinheiro, sejam restaurantes ou serviços. A aplicação mostra gráficos de despesas, para as pessoas terem noção de onde podem poupar. Os diferentes tipos de serviço e lojas são identificados por cores e símbolos. O Daily Cash recompensa os utilizadores com pontos, quando pagam através do sistema de pagamentos da Apple. “Trata-se de dinheiro real que será adicionado à carteira dos utilizadores e podem gastar onde quiserem”. Ou seja, os utilizadores ganham um crédito de 2% por todas as transações feitas com o serviço, e 3% se as compras forem feitas na própria loja da Apple.

Os custos de empréstimos são também seguidos e calculados pela aplicação, informando os utilizadores de quando devem pagar para evitar juros, por exemplo. O serviço não terá qualquer taxa de adesão e será completamente gratuito para os utilizadores. A Apple confirma também a parceria com a Goldman Sachs, como banco de suporte ao serviço. A segurança e a privacidade foram destacadas, já que tudo aquilo que o utilizador faz com a aplicação, apenas será visível à mesma. Nada fica registado nos servidores da Apple ou qualquer dado é passado para a entidade bancária.

A Apple tem também um cartão físico que não tem número, não tem código CVV como habitual e é feito de “titanium”, para os utilizadores da “velha guarda”. Este estará disponível no verão.

Apple Arcade

A Apple chamou a atenção de que a App Store é o local onde muitos jogos de grande sucesso são lançados. Por isso, confirma-se assim um novo serviço, o Apple Arcade, com parceria com diversas editoras. Será o primeiro serviço destinado a smartphones, consolas e PC no mesmo espaço.

tek Apple Arcade

Num pequeno vídeo, diversos nomes da indústria dos videojogos falaram sobre o serviço, desde Charles Cecil da Revolution Studios a Hironobu Sakaguchi de Final Fantasy. Todos revelaram alguns projetos, enaltecendo o papel da Apple na possibilidade de expandir a criatividade dos criadores de videojogos.

A proposta da Apple é oferecer mais de uma centena de jogos, que não irão estar disponíveis em qualquer outra plataforma ou serviço de subscrição. Todos os jogos podem ser descarregados da Apple Store, e todos serão originais, seja no iPhone, iPad ou Apple TV, seja online, ou offline. A Apple promete que não haverá taxas adicionais para novos conteúdos ou a publicidade que assombra os jogos gratuitos. Mais uma vez, o serviço estará disponível a toda a família.

Entre os jogos prometidos estão versões do Frogger, Sonic, entre outros, nos mais variados géneros, das corridas, plataformas, FPS e ação. O serviço chega no final do ano, com preço a anunciar, a mais de 150 países.

Apple TV+ e Apple Channels

Segue-se a Apple TV, colocando as séries televisivas num único lugar, sejam também filmes ou eventos desportivos. A nova aplicação vai reunir centenas de conteúdos, mas os utilizadores apenas vão pagar para ver aquilo que realmente querem ver. Ou seja, programas on demand e sem publicidade, seja online ou offline com a melhor imagem possível e transmissível a toda a família.

tek apple tv

A nova aplicação de TV permite navegar facilmente pelos programas que deseja, com o auxílio da Siri. Através de machine learning, o sistema irá recomendar aos utilizadores os melhores programas para assistir. Terá as séries organizadas, mas também os canais podem ser consultados, listando todos os programas associados. Tem ainda tabas para filmes, assim como eventos desportivos em direto a acontecer e claro, uma área dedicada aos mais jovens. A organização estende-se aos trailers e informações sobre os conteúdos.

Os novos conteúdos e funcionalidades estarão disponíveis em maio, sendo suportado também pelo Mac e também as smart TVs, com as confirmadas parcerias com a Samsung, LG, Sony e Vizio. O serviço chegara a mais de 100 países.

E o que vem a seguir? “Histórias que podem mudar o mundo” é o mote para o novo serviço TV +. Segundo a Apple, o novo serviço dará voz às grandes histórias e aos contadores de histórias. Steven Spielberg, M. Night Shyamalan, J.J. Abrams e outros cineastas e atores apareceram num vídeo, deixando no ar que a Apple vai mesmo investir em conteúdos originais.

tek apple

Steven Spielberg assumiu mesmo o palco para confirmar que a sua Amblim vai recuperar a série de 1985, Amazing Stories para uma nova visão. Trata-se de histórias de antologia fantásticas. Também Steve Carrel, Jennifer Aniston e Reese Witherspoon confirmaram a série Morning Show para o TV +.  Há ainda uma série original que conta histórias de emigrantes nos Estados Unidos, do Paquistão, México, Irão, e outros países, uma espécie de “Sonho Emigrante”. Também o Popas (Big Birdy) da Rua Sésamo marcou presença no palco. É o novo programa na plataforma para os mais jovens, que promete ensinar a ultrapassar problemas do seu dia-a-dia, desde andar de skate ou ajudar as crianças a aprender código de computação.

Também J.J. Abrams, juntamente com Sarah Bareilles assumiram o palco para falar da sua nova série chamada “Little Voices” do escritor de “I am Sam”, sobre uma artista que procura encontrar rumo para a sua carreira musical. Sara Bareilles cantou e tocou ao piano o tema da série com o mesmo nome.

O trailer final com cenas das suas séries exclusivas e a parceria com centenas de nomes de Hollywood confirmam assim os mil milhões de dólares investidos em conteúdos originais para o seu serviço. A nova aplicação da TV+ não terá publicidade e pode funcionar tanto online em streaming, como offline se optar por fazer download dos conteúdos. O TV+ será lançado no final do ano, mas não foi confirmado o preço do serviço.

apple plus

A Apple deixou para o fim a cereja do topo no bolo do ser serviço de televisão. O programa com Oprah Winfrey, uma das caras mais conhecidas da televisão dos Estados Unidos… e do mundo. A apresentadora promete o “maior clube” de contadores de histórias que façam a diferença. O seu discurso foi profundo, tendo mesmo deixado Tim Cook com uma lágrima no olho. Pareceu mesmo genuíno…

Videojogos, o novo alvo da Google

A Google lançou o Stadia, um serviço de streaming de videojogos que permite jogar jogos exclusivos online em qualquer dispositivo.

O serviço vai ser suportado pela plataforma de streaming de vídeo do YouTube e pelo serviço de cloud da Google. Uma estratégia que pode ajudar no crescimento das duas unidades de negócio.

A indústria de videojogos é o novo alvo dos GAFA (Google, Apple, Facebook e Amazon): todos eles estão a preparar fortes entradas neste mercado que vale 180 mil milhões de dólares, por ano.

O Stadia soa como uma evolução interessante para o mundo dos Videojogos, mas fazer streaming de algo interativo é sinônimo de necessidade de internet generosa. O Google afirmou que a plataforma de jogos da empresa precisará de uma conexão de 30 Mb/s spara jogar em 4K com 60 frames por segundo.

A afirmação vem de Phil Harrison, vice presidente da Google, responsável pelo projeto do Stadia. Durante a primeiro fase de testes, que aconteceu em parceria com a Ubisoft e que levou Assassin’s Creed Odyssey a rodar diretamente no Chrome, a necessidade era de uma ligação de 25 Mb/s.

“Eu sei que (o Stadia) não vai chegar a todos e eu respeito que algumas pessoas ficarão frustradas por conta disso. Mas suspeito que algumas destas pessoas não contam com uma ótima experiência com o YouTube, eles podem até ter uma experiência boa com o Netflix atualmente. A boa notícia é que a internet continua a crescer em qualidade e alcance”, comentou o executivo.

“Portanto, há uma maré crescente que eleva os barcos, com o 5G ajudando potencialmente a equação no futuro”, complementa.

Outro problema que pode e certamente vai afetar a experiência de jogo é a latência, que é o tempo em que um comando executado pelo jogador leva para chegar até o servidor, ser processado e voltar em informação visual no jogo. Harrison diz que há uma série de melhorias e inovações que acontecem dentro dos servidores do Google, junto de parcerias com fornecedores de internet e que devem mitigar esta questão.

Outro ponto que ajuda é o controlo remoto ser ligado diretamente na rede sem fios do utilizador, diminuindo o caminho entre o comando e o servidor. Deixar o Bluetooth de lado neste ponto ajuda muito, já que a conexão direta evita um intermediário (que já é conhecido por ser lento) entre o jogador e o servidor.

Requisitos para Produzir para o NETFLIX

Pronto para produzir o seu documentário?

Se você quer ter uma hipótese de produzir para o Netflix, terá que usar uma câmara 4K com um sensor 4K real.

Abaixo estão todos os requisitos e as câmaras aprovadas

Camera Requirements

Resolution Requirements:

  • Camera must have a true 4K UHD sensor (equal to or greater than 3840 photosites wide).

Capture Requirements:

  • Capture Format
    • RAW (Sony RAW, REDCODE, Arriraw etc.)
    • COMPRESSED (XAVC, ProRes, or other I-Frame capable formats)
    • Minimum of 16-bit Linear or 10-bit Log processing
    • Minimum data-rate of Bitrate of 240 Mbps at 23.98 fps
  • Capture Gamma
    • S-Log3, Log-C, V-Log, Log3G10, etc.
  • Capture Color Space
    • S-Gamut3.cine, RED Wide Gamut RGB, Alexa Wide Gamut, etc.
  • No looks or color corrections should be baked into the original camera files.
  • Files must maintain all metadata (i.e. Tape Name, Timecode, Frame Rate, ISO, WB, etc.).

Black Balancing:

  • If applicable, black balancing of camera sensors should be done daily, when the camera is at normal operating temperature. See specific black balancing instructions in the camera operating manual.

Aspect Ratio / Framing:

  • Aspect ratios greater than 2.00:1 must be evaluated and discussed with Netflix for approval.
  • Framing chart must be shot before principal photography begins, and processed through the dailies pipeline which will be shared with editorial, post-production, and VFX.

Anamorphic Lenses:

  • If anamorphic lenses are being considered, camera selection must take into account the extra resolution required for capture. Contact your Netflix project lead to discuss implications or concerns.

Secondary Cameras:

  • Any cameras other than the primary camera (crash, POV, drone, underwater, etc.) must be approved by Netflix.
  • Footage from non-approved cameras will count towards the total allotment of non-approved capture. The allotment is based on content used in the final edit (per episode if applicable) and not on the total captured content.
  • Test footage should be shot and provided to dailies and post-production to ensure compatibility with primary camera.

Spanned Clips:

  • Allowing a camera to record spanned clips (single takes spread out on multiple camera cards) is inadvisable. Please avoid this recording method if it is not absolutely necessary.

Film Cameras:

  • For productions seeking to shoot any photochemical film, please contact prodtech.support@netflix.com or a relevant Netflix project lead.

Approved Cameras

The cameras listed below meet the minimum resolution and recording requirements listed above. This list is not exhaustive; additional approved cameras may be available.

For productions looking to use “broadcast” cameras, please contact prodtech.support@netflix.com for specs and workflow guidance.

Super Bowl um dos últimos grandes eventos da televisão linear

Hoje é dia de Super Bowl, e para os americanos é feriado nacional. É um evento secular que unifica o país de uma forma não muito diferente do Dia de Ação de Graças. Nos dois dias, as famílias e os amigos reúnem-se para comer e assistir ao futebol.

Uma vez que é o jogo do campeonato, o público do futebol é muito maior no Super Bowl Sunday, compreensivelmente, do que no Dia de Ação de Graças.

A base para essa grande atividade unificadora é a televisão. É o tipo de televisão que geralmente vem com outra palavra anexada a ela, como “tradicional” ou “linear”.

A chamada TV tradicional é, no entanto, o lugar que todos procuram para assistir ao grande jogo. E a maioria deles assiste a esta singular transmissão única em TVs de ecrã grande num ambiente doméstico.

Embora o jogo seja transmitido em streaming, a maioria das pessoas ainda não costuma assisti-lo nos pequenos ecrãs dos smartphones enquanto faz jogging no ginásio ou bebe café na Starbucks.

Mais do que qualquer outro evento de TV a cada ano, o Super Bowl é um evento comum. As pessoas reúnem-se em grupos para assisti-lo. E mesmo que eles não façam parte de um grupo pequeno em particular, eles estão participando de uma experiência de grupo nacional que engloba todos os grupos demográficos, étnicos e etários.

No Super Sunday, a América inteira está a fazer a mesma coisa ao mesmo tempo. Isso difere marcadamente da maneira compartimentada em que tantas pessoas consomem televisão ou outras medias hoje. Além disso, os programas de TV são assistidos cada vez mais de acordo com os horários dos espectadores, e não das estações de televisão. Isso significa que a experiência de visualização hoje é cada vez menos simultânea – ou comunal – do que antes.

Quanto mais a televisão se dividir nesses grupos de público menores, maior será o significado do Super Bowl. É a última transmissão nos Estados Unidos que desenha o que costumava ser conhecido como um evento de massas.

Não há muito tempo, costumava-se incluir os Oscars neste tipo de discussão. Embora as audiências de cada evento estivessem longe em tamanho, tanto os Oscars quanto o Super Bowl proporcionavam experiências de visualização unificadoras da TV em todos os grupos demográficos.

Com os Oscars, isso já não acontece. Isso deixa o Super Bowl como a única transmissão que resta em toda a televisão americana que tem essa capacidade. Em março passado, na ABC, os Oscars atraíram 26,5 milhões de espectadores dos EUA, o nível mais baixo de público que já teve. A transmissão dos Oscars está em declínio desde pelo menos 2013, quando atraiu 43,74 milhões de espectadores.

Enquanto as audiências do Super Bowl, permaneceram bastante consistentes durante os últimos anos. A vitória do ano passado pelo Philadelphia Eagles no Super Bowl LII teve uma audiência estimada de 103,39 milhões – abaixo do Super Bowl LI, que tinha tido 111,319 milhões.

Por enquanto, nenhum outro colosso dos média se apresentou – como a Amazon ou o Netflix, por exemplo – com uma tentativa de sucesso de arrebatar os direitos da NFL das tradicionais redes de transmissão. Isto é devido a uma variedade de fatores. Mas o maior deles parece ser que as estações de televisão e os seus afiliados fornecem uma plataforma para o jogo que os grandes players noutros médias não podem ainda igualar.

O Super Bowl até tem intervalos publicitários que as pessoas realmente assistem, prestam atenção e comentam…

Fonte: Media Post

O enterro oficial do Google+ será no dia 2 de abril

O enterro já tem data marcada: o Google+ será encerrado no dia 2 de abril, logo depois do dia das mentiras. A rede social, que muita gente nem sabe que existe, já andava mal e com a notícias de uma fuga de dados dos utilizadores, o Google decidiu colocar um ponto final.

Foram duas fugas num curto período de tempo, o que fez com que a Google decidisse encerrar o serviço em Abril – antes do previsto inicialmente. Agora, temos uma data concreta. O Google+ será encerrado mais cedo após novo bug afectar 52 milhões de utilizadores

A página de suporte do Google detalha como será o encerramento do serviço. O site será retirado do ar e absolutamente tudo será apagado. “No dia 2 de abril, a sua conta do Google+ e quaisquer páginas que você tenha criado serão encerradas e começaremos a apagar o conteúdo das contas os utilizadores”, diz o texto.

Comentários feitos por meio do Google+ em páginas do Blogger e em sites de terceiros também serão apagados. Os utilizadores terão até abril para baixar os seus dados e salvá-los. Para isso, acesse esta página.

Na tentativa de travar o Facebook, a rede social foi integrada em muitos outros serviços do Google. O Google Fotos, por exemplo, nasceu lá. No passado, era preciso ter uma conta no G+ para comentar no YouTube, para você ter uma ideia. Ou seja, este processo de eutanásia vai ser duro e a própria empresa reconhece.

A página de suporte diz que a remoção do conteúdo irá demorar alguns meses. “Por exemplo, alguns utilizadores podem ver partes de sua conta do Google+ pelo registo de atividades e alguns conteúdos do Google+ para consumidores continuarão visíveis para utilizadores do G Suite”, avisa.

Então, se tem alguma coisa importante nesta rede social moribunda, é melhor ir guardar os seus conteúdos. A partir de 4 de fevereiro não será possível criar perfis na rede e o botão “Login com Google+” em sites de terceiros não irá funcionar – essas páginas devem adotar o botão de login com Google. A caixa de comentários do G+ será removida do Blogger no dia 4 de fevereiro e de sites de terceiros no dia 7 de março.

Huawei vai lançar o seu smartphone dobrável em breve

Depois do fim da saída para headfones, das câmaras duplas (triplas e quádruplas) e do notch(entalhe) no ecrã, parece que a nova tendência entre os fabricantes de smartphones é o ecrã dobrável. A mais nova a entrar na lista de futuros lançamentos é a Huawei.

O convite publicado para a apresentação da marca no Mobile World Congress, que acontece em Barcelona, deixa claro que um aparelho flexível será apresentado. Além disso, segundo o Verge, o telefone deverá ter conexão 5G. Por enquanto, esse suporte é inútil pois nenhuma rede está preparada para a tecnologia, mas é outra tendência que vem ganhando força — fala-se até de uma versão comemorativa do Samsung Galaxy S10 que teria compatibilidade com o padrão 5G.

Além de Samsung e Huawei, a Xiaomi também parece estar a preparar um aparelho com a mesma ideia — ela, inclusive, mostrou um conceito bem interessante recentemente, uma espécie de tablet que dobra as extremidades para diminuir o ecrã e se “transformar” num smartphone. Já a LG parece tomar outro caminho: rumores indicam que o seu G8 terá um ecrã extra acoplável ao aparelho.

Os rumores de que a empresa chinesa estaria a preparar um telefone dobrável existem desde meados de 2018 — inclusive, ele deveria ser lançado antes do modelo de ecrã flexível da Samsung, que deve aparecer no evento Unpacked 2019 em 20 de Fevereiro.

O único smartphone com ecrã dobrável até agora no mercado, no entanto, é o Royole FlexPai, que não funciona bem. Tomara que estes próximos aparelhos sejam melhores.

Fonte Gizmodo

NHK Lança Canal 8K a 1 de Dezembro com ‘2001 Odisseia no Espaço’

Filme de 50 anos foi escolhido porque foi filmado em 70mm

A NHK anunciou que lançará o seu canal de 8K no Japão com a transmissão de “2001 Odisseia no Espaço”.

O Canal, que anunciou a data de lançamento na última primavera, está a testar o 8K (o que chama de “Super Hi Vision”) em antecipação à transmissão dos Jogos Olímpicos de Tóquio de 2020 no mesmo formato.

O diretor executivo de radiodifusão da NHK, Yukinori Kida, disse que a escolha de lançar o canal BS8K (que coincidirá com o lançamento do canal 4K da rede, BS4K) com “2001” foi baseada no facto do filme ter sido rodado em 70mm, uma raridade quando foi lançado há 50 anos.

“Apesar de muitos filmes terem sido rodados em 35mm, este filme que foi feito há meio século, foi um dos poucos feitos em 70mm, a mais alta qualidade disponível na época”, disse ele. “Embora a qualidade dos filmes de 70mm seja comparável a 8K, há um número limitado de locais onde eles podem ser exibidos, por isso era difícil aproveitá-los na qualidade original.

“A NHK foi a primeira no mundo a solicitar que este filme fosse convertido em 8K”, continuou ele. “A Warner Bros., dona do filme, digitalizou os negativos originais do filme, reparou sujidades e restaurou a cor, para convertê-lo em 8K. O resultado disto é que o poder e a beleza do original de 70mm são totalmente capturados em 8K, e as muitas cenas famosas tornam-se ainda mais vivas, com a atenção aos detalhes do realizador Stanley Kubrick expressa nas imagens requintadas, criando a sensação de estar realmente numa viagem no espaço, permitindo que o filme seja apreciado pela primeira vez em casa e em outros locais. Gostaríamos que os espectadores aproveitassem completamente essa obra-prima da história do cinema ”.

“My Fair Lady”, outro filme rodado em 70mm durante a década de 1960, será exibido na BS8K em março, de acordo com Kida.

NHK Lança Canal 8K a 1 de Dezembro com ‘2001 Odisseia no Espaço’

Filme de 50 anos foi escolhido porque foi filmado em 70mm

A NHK anunciou que lançará o seu canal de 8K no Japão com a transmissão de “2001 Odisseia no Espaço”.

O Canal, que anunciou a data de lançamento na última primavera, está a testar o 8K (o que chama de “Super Hi Vision”) em antecipação à transmissão dos Jogos Olímpicos de Tóquio de 2020 no mesmo formato.

O diretor executivo de radiodifusão da NHK, Yukinori Kida, disse que a escolha de lançar o canal BS8K (que coincidirá com o lançamento do canal 4K da rede, BS4K) com “2001” foi baseada no facto do filme ter sido rodado em 70mm, uma raridade quando foi lançado há 50 anos.

“Apesar de muitos filmes terem sido rodados em 35mm, este filme que foi feito há meio século, foi um dos poucos feitos em 70mm, a mais alta qualidade disponível na época”, disse ele. “Embora a qualidade dos filmes de 70mm seja comparável a 8K, há um número limitado de locais onde eles podem ser exibidos, por isso era difícil aproveitá-los na qualidade original.

“A NHK foi a primeira no mundo a solicitar que este filme fosse convertido em 8K”, continuou ele. “A Warner Bros., dona do filme, digitalizou os negativos originais do filme, reparou sujidades e restaurou a cor, para convertê-lo em 8K. O resultado disto é que o poder e a beleza do original de 70mm são totalmente capturados em 8K, e as muitas cenas famosas tornam-se ainda mais vivas, com a atenção aos detalhes do realizador Stanley Kubrick expressa nas imagens requintadas, criando a sensação de estar realmente numa viagem no espaço, permitindo que o filme seja apreciado pela primeira vez em casa e em outros locais. Gostaríamos que os espectadores aproveitassem completamente essa obra-prima da história do cinema ”.

“My Fair Lady”, outro filme rodado em 70mm durante a década de 1960, será exibido na BS8K em março, de acordo com Kida.

A Oculus lançou programas de educação de tecnologia VR em Taiwan, Japão e Seattle.

Trabalhando com organizações locais para fornecer bibliotecas, museus e escolas com headsets de realidade virtual, a empresa pretende promover a compreensão de como a realidade virtual pode ajudar na aprendizagem e na colaboração. Os parceiros podem decidir o que fazer com os headsets: no Japão, os educadores planeiam usá-los para se ligarem aos alunos em partes remotas do país; a Associação de E-Commerce e Internet de Taiwan está a distribuir os headsets em bibliotecas e museus para demonstrações públicas; em Seattle, a Oculus está a desenvolver um curso de criação de Realidade Virtual conjuntamente com as escolas públicas de Seattle, bem como uma parceria com a Technology Access Foundation para formar educadores sobre como aproveitar ao máximo a tecnologia da Realidade Virtual.

Ainda não chegamos ao ponto de holodeck do Star Trek, e certamente que as empresas não vão cometer o erro de sugerir que a Realidade Virtual mudará tudo (bast mergulhar na história da realidade virtual para ver até onde ainda estamos, e onde os seus “evangelistas” esperavam). No entanto, só porque uma nova tecnologia não se torna um produto de grande consumido ou se torna parte da vida quotidiana e de comportamento, não significa que não possa ter um impacto significativo na vida das pessoas. Além de melhorar as experiências no mundo dos jogos, percebe-se que a Realidade Virtual transforma a maneira como as pessoas experimentam as coisas.

Algumas das melhores experiências de Realidade Virtual são melhores do que as alternativas “reais”: mais baratas, menos perigosas ou oferecendo aos participantes uma perspectiva anteriormente impossível.

Novos canais TDT só no segundo semestre de 2019

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O objetivo do Governo para que as licenças para os novos canais da Televisão Digital Terrestre (TDT), um de informação e outro de desporto, sejam atribuídas este ano será praticamente impossível de cumprir. Isto porque se trata de um processo moroso, com diversos prazos legais, a maior parte dos quais têm de ser cumpridos obrigatoriamente. Neste momento, a Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) tem 20 dias úteis (até 9 outubro) para se pronunciar sobre o projeto de regulamento e caderno de encargos enviado pelo Governo na semana passada. Após receber a pronúncia da ERC, o executivo tem de decidir se modifica ou mantém os documentos originais antes de os colocar em consulta pública por 30 dias (na melhor das hipóteses, o prazo finda a 19 de novembro). Depois, deve elaborar um relatório sobre os contributos recebidos e elaborar a portaria com o regulamento e caderno de encargos definitiva. Após ser publicada em Diário da República, e tendo em conta os prazos do processo do quinto canal, esta entra em vigor em dezembro, com as candidaturas a durarem quase dois meses. Ou seja, será já em fevereiro que a ERC vai proceder ao ato de abertura das candidaturas, após o qual tem mais 20 dias úteis apresentar uma proposta fundamentada de aceitação ou recusa das mesmas. Com diversos passos processuais ainda por cumprir, e se não existirem entraves, as licenças só devem ser emitidas em julho. A partir daí, os vencedores têm 12 meses para dar início às suas emissões. Contas feitas, dificilmente haverá novos canais na TDT durante o próximo ano.

NOTA DE IMPRENSA DO MINISTÉRIO DA CULTURA

O Ministro da Cultura enviou hoje para a ERC os Regulamentos e respetivos Cadernos de Encargos dos concursos destinados a atribuir duas novas licenças aos operadores privados na TDT. O Governo dá assim cumprimento à Resolução do Conselho de Ministros 37-C/2016 de 8 de julho (ver texto integral abaixo), na qual decidia atribuir quatro novos canais na Televisão Digital Terrestre, a repartir entre o operador de serviço público – RTP3 e RTP Memória, já presentemente a emitir na TDT – e dois novos canais de operadores privados, a atribuir por concurso.
A escolha das tipologias de canais a atribuir neste concurso resultou da ponderação entre a oferta televisiva atual, a capacidade que os operadores têm em oferecer determinados tipologias de serviços de programas, bem como da apetência do consumidor por determinados conteúdos e da sua capacidade em usufruí-los.
Sublinhe-se que com o aumento da oferta de canais concretizado por este Governo, não só se assegura a viabilidade económica da rede de Televisão Digital Terrestre para o seu detentor, como os operadores de televisão passam a pagar menos pela sua utilização. Assim, não só se garante uma maior quantidade de conteúdos (canais) aos utentes da TDT, como também se proporciona um significativo apoio indireto aos operadores de televisão, contribuindo decisivamente para a sua sustentabilidade.

Resolução do Conselho de Ministros n.º 37-C/2016, de 8 de julho

Constitui um dos objetivos enunciados no Programa do XXI Governo Constitucional, no quadro das liberdades e garantias fundamentais que compete ao Estado assegurar, alargar a oferta de serviços de programas da televisão digital terrestre, nomeadamente, mas não só, permitindo o acesso integral em sinal aberto a todos os canais de âmbito nacional de serviço público.

Ao contrário do que sucede no resto da Europa, Portugal mantém níveis de oferta de conteúdos na televisão digital terrestre absolutamente residuais, muito longe do que o potencial tecnológico investido já permitiria, desperdiçando um instrumento precioso de reforço da cidadania, de democratização no acesso a conteúdos audiovisuais, de difusão cultural e informativa e de estímulo à indústria audiovisual.

Atualmente, a oferta de programas televisivos digitais na plataforma terrestre é praticamente idêntica à que resultava da plataforma analógica, situação cuja persistência urge inverter, perante critérios de desenvolvimento social e no quadro do processo de desenvolvimento tecnológico disponível.

Para o atual estado da televisão digital terrestre em termos de oferta de conteúdos, entre os vários percalços verificados no processo de implantação da televisão digital terrestre, releva sobretudo, no intuito do alargamento da oferta de serviços de canais, o fracasso do chamado 5.º canal e o fracasso do canal HDTV partilhado que deveria funcionar até ao fecho da radiodifusão televisiva analógica, para os quais, através da Resolução do Conselho de Ministros n.º 12/2008, de 22 de janeiro, especificamente nos seus n.os 1 e 3, se reservou espaço no Multiplexer A que nunca foi utilizado e ainda agora permanece sem utilização.

Considerando que nos últimos anos nada foi feito para contrariar esta situação, e que ocupar o espaço não utilizado remanescente em vez de deixá-lo inutilizado não implica qualquer consequência no desenvolvimento futuro da televisão digital terrestre, urge redefinir as reservas de capacidade anteriormente determinadas, de modo a melhor utilizar a capacidade do Multiplexer A, tendo em atenção o interesse das populações, que até agora pouco beneficiaram da transição de um sistema analógico para um sistema digital.

Assim, quanto à possibilidade de optar pela emissão de conteúdos em HDTV, tendo em vista a melhor utilização do espaço do Multiplexer A, saliente-se que, caso os três operadores de serviços de programas que já emitem hoje na rede emitissem nesta norma, o espaço do Multiplexer A não seria suficiente para manter a já reduzida oferta de conteúdos que hoje se verifica, uma vez que não sobraria espaço nem mesmo para a inclusão do Canal Parlamento, o que tornaria a oferta de serviços de programas ainda menor do que é hoje.

Como é tecnicamente impossível acomodar no Multiplexer A todos os canais beneficiários da obrigação de transporte em HDTV, e, tendo em atenção que o princípio da igualdade lhes conferiria o mesmo direito, a emissão em contínuo em HDTV dos referidos serviços de programas implicaria necessariamente a atribuição de mais espectro para um novo Multiplexer, o que não se afigura de momento viável.

Assim, após realizados estudos e testes sobre a capacidade da rede por parte do operador de distribuição responsável pela seleção e agregação de serviços de programas, verificou-se que a capacidade no Multiplexer A permite atualmente nove serviços de programas em Standard Definition Television (SDTV), respeitando as normas técnicas definidas no concurso público para a utilização de frequências de âmbito nacional para o serviço de radiodifusão televisiva digital terrestre, bem como o contratualizado sobre requisitos técnicos entre o operador da rede e os operadores de televisão que já emitem na televisão digital terrestre.

Perante a reduzida oferta de conteúdos que hoje se verifica, abre-se agora a possibilidade de atribuir quatro novos serviços de programas, sendo a opção do Governo que esses quatro novos serviços de programas sejam repartidos entre o operador de serviço público e operadores privados, de modo a assegurar não só uma maior quantidade de conteúdos, mas também uma maior diversidade de programação. Ouvida a RTP, são incluídos os serviços de programas RTP3 e RTP Memória, sem publicidade televisiva.

Assim:

Nos termos da alínea g) do artigo 199.º da Constituição, o Conselho de Ministros resolve:

1 – Reconhecer a inutilidade e desnecessidade da utilização para o fim a que se propunha da reserva de capacidade relacionada com o serviço de programas televisivo de acesso não condicionado livre, constante do n.º 1 da Resolução do Conselho de Ministros n.º 12/2008, de 22 de janeiro, pelo que determina a cessação da referida reserva.

2 – Reconhecer a inutilidade e a desnecessidade da utilização para o fim a que se propunha da reserva de capacidade para difusão em modo não simultâneo, de emissões em alta definição dos serviços de programas distribuídos no Multiplexer A, previsto no n.º 3 da Resolução do Conselho de Ministros n.º 12/2008, de 22 de janeiro, pelo que determina a cessação da referida reserva.

3 – Determinar a reserva de capacidade no Multiplexer A necessária a dois serviços de programas televisivos em definição SDTV, de modo a permitir que a RTP desencadeie de imediato as diligências necessárias para que os serviços de programas do serviço público de âmbito nacional RTP3 e RTP Memória sejam disponibilizados no serviço de radiodifusão televisiva digital terrestre destinado à transmissão de serviços de programas televisivos de acesso não condicionado livre, tendo em conta que o «serviço público observa os princípios da universalidade e da coesão nacional», tal como determinado na Lei n.º 27/2007, de 30 de julho, na sua redação atual.

4 – Substituir os tempos reservados à publicidade por espaços de promoção e divulgação cultural, na medida em que o alargamento desta oferta não deve pôr em causa a sustentabilidade da oferta assegurada pelos operadores privados de televisão, na emissão da RTP 3 e RTP Memória na rede de televisão digital terrestre.

5 – Determinar a reserva de capacidade no Multiplexer A necessária a dois serviços de programas televisivos em definição SDTV, de modo a possibilitar a abertura de concurso público para a atribuição de licença, nos termos da Lei n.º 27/2007, de 30 de julho, na sua redação atual, de mais dois serviços de programas televisivos de acesso não condicionado livre.

Presidência do Conselho de Ministros, 23 de junho de 2016. – O Primeiro-Ministro, António Luís Santos da Costa.

Fonte texto inicial: Correio da Manhã