NHK Lança Canal 8K a 1 de Dezembro com ‘2001 Odisseia no Espaço’

Filme de 50 anos foi escolhido porque foi filmado em 70mm

A NHK anunciou que lançará o seu canal de 8K no Japão com a transmissão de “2001 Odisseia no Espaço”.

O Canal, que anunciou a data de lançamento na última primavera, está a testar o 8K (o que chama de “Super Hi Vision”) em antecipação à transmissão dos Jogos Olímpicos de Tóquio de 2020 no mesmo formato.

O diretor executivo de radiodifusão da NHK, Yukinori Kida, disse que a escolha de lançar o canal BS8K (que coincidirá com o lançamento do canal 4K da rede, BS4K) com “2001” foi baseada no facto do filme ter sido rodado em 70mm, uma raridade quando foi lançado há 50 anos.

“Apesar de muitos filmes terem sido rodados em 35mm, este filme que foi feito há meio século, foi um dos poucos feitos em 70mm, a mais alta qualidade disponível na época”, disse ele. “Embora a qualidade dos filmes de 70mm seja comparável a 8K, há um número limitado de locais onde eles podem ser exibidos, por isso era difícil aproveitá-los na qualidade original.

“A NHK foi a primeira no mundo a solicitar que este filme fosse convertido em 8K”, continuou ele. “A Warner Bros., dona do filme, digitalizou os negativos originais do filme, reparou sujidades e restaurou a cor, para convertê-lo em 8K. O resultado disto é que o poder e a beleza do original de 70mm são totalmente capturados em 8K, e as muitas cenas famosas tornam-se ainda mais vivas, com a atenção aos detalhes do realizador Stanley Kubrick expressa nas imagens requintadas, criando a sensação de estar realmente numa viagem no espaço, permitindo que o filme seja apreciado pela primeira vez em casa e em outros locais. Gostaríamos que os espectadores aproveitassem completamente essa obra-prima da história do cinema ”.

“My Fair Lady”, outro filme rodado em 70mm durante a década de 1960, será exibido na BS8K em março, de acordo com Kida.

A Oculus lançou programas de educação de tecnologia VR em Taiwan, Japão e Seattle.

Trabalhando com organizações locais para fornecer bibliotecas, museus e escolas com headsets de realidade virtual, a empresa pretende promover a compreensão de como a realidade virtual pode ajudar na aprendizagem e na colaboração. Os parceiros podem decidir o que fazer com os headsets: no Japão, os educadores planeiam usá-los para se ligarem aos alunos em partes remotas do país; a Associação de E-Commerce e Internet de Taiwan está a distribuir os headsets em bibliotecas e museus para demonstrações públicas; em Seattle, a Oculus está a desenvolver um curso de criação de Realidade Virtual conjuntamente com as escolas públicas de Seattle, bem como uma parceria com a Technology Access Foundation para formar educadores sobre como aproveitar ao máximo a tecnologia da Realidade Virtual.

Ainda não chegamos ao ponto de holodeck do Star Trek, e certamente que as empresas não vão cometer o erro de sugerir que a Realidade Virtual mudará tudo (bast mergulhar na história da realidade virtual para ver até onde ainda estamos, e onde os seus “evangelistas” esperavam). No entanto, só porque uma nova tecnologia não se torna um produto de grande consumido ou se torna parte da vida quotidiana e de comportamento, não significa que não possa ter um impacto significativo na vida das pessoas. Além de melhorar as experiências no mundo dos jogos, percebe-se que a Realidade Virtual transforma a maneira como as pessoas experimentam as coisas.

Algumas das melhores experiências de Realidade Virtual são melhores do que as alternativas “reais”: mais baratas, menos perigosas ou oferecendo aos participantes uma perspectiva anteriormente impossível.

Novos canais TDT só no segundo semestre de 2019

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O objetivo do Governo para que as licenças para os novos canais da Televisão Digital Terrestre (TDT), um de informação e outro de desporto, sejam atribuídas este ano será praticamente impossível de cumprir. Isto porque se trata de um processo moroso, com diversos prazos legais, a maior parte dos quais têm de ser cumpridos obrigatoriamente. Neste momento, a Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) tem 20 dias úteis (até 9 outubro) para se pronunciar sobre o projeto de regulamento e caderno de encargos enviado pelo Governo na semana passada. Após receber a pronúncia da ERC, o executivo tem de decidir se modifica ou mantém os documentos originais antes de os colocar em consulta pública por 30 dias (na melhor das hipóteses, o prazo finda a 19 de novembro). Depois, deve elaborar um relatório sobre os contributos recebidos e elaborar a portaria com o regulamento e caderno de encargos definitiva. Após ser publicada em Diário da República, e tendo em conta os prazos do processo do quinto canal, esta entra em vigor em dezembro, com as candidaturas a durarem quase dois meses. Ou seja, será já em fevereiro que a ERC vai proceder ao ato de abertura das candidaturas, após o qual tem mais 20 dias úteis apresentar uma proposta fundamentada de aceitação ou recusa das mesmas. Com diversos passos processuais ainda por cumprir, e se não existirem entraves, as licenças só devem ser emitidas em julho. A partir daí, os vencedores têm 12 meses para dar início às suas emissões. Contas feitas, dificilmente haverá novos canais na TDT durante o próximo ano.

NOTA DE IMPRENSA DO MINISTÉRIO DA CULTURA

O Ministro da Cultura enviou hoje para a ERC os Regulamentos e respetivos Cadernos de Encargos dos concursos destinados a atribuir duas novas licenças aos operadores privados na TDT. O Governo dá assim cumprimento à Resolução do Conselho de Ministros 37-C/2016 de 8 de julho (ver texto integral abaixo), na qual decidia atribuir quatro novos canais na Televisão Digital Terrestre, a repartir entre o operador de serviço público – RTP3 e RTP Memória, já presentemente a emitir na TDT – e dois novos canais de operadores privados, a atribuir por concurso.
A escolha das tipologias de canais a atribuir neste concurso resultou da ponderação entre a oferta televisiva atual, a capacidade que os operadores têm em oferecer determinados tipologias de serviços de programas, bem como da apetência do consumidor por determinados conteúdos e da sua capacidade em usufruí-los.
Sublinhe-se que com o aumento da oferta de canais concretizado por este Governo, não só se assegura a viabilidade económica da rede de Televisão Digital Terrestre para o seu detentor, como os operadores de televisão passam a pagar menos pela sua utilização. Assim, não só se garante uma maior quantidade de conteúdos (canais) aos utentes da TDT, como também se proporciona um significativo apoio indireto aos operadores de televisão, contribuindo decisivamente para a sua sustentabilidade.

Resolução do Conselho de Ministros n.º 37-C/2016, de 8 de julho

Constitui um dos objetivos enunciados no Programa do XXI Governo Constitucional, no quadro das liberdades e garantias fundamentais que compete ao Estado assegurar, alargar a oferta de serviços de programas da televisão digital terrestre, nomeadamente, mas não só, permitindo o acesso integral em sinal aberto a todos os canais de âmbito nacional de serviço público.

Ao contrário do que sucede no resto da Europa, Portugal mantém níveis de oferta de conteúdos na televisão digital terrestre absolutamente residuais, muito longe do que o potencial tecnológico investido já permitiria, desperdiçando um instrumento precioso de reforço da cidadania, de democratização no acesso a conteúdos audiovisuais, de difusão cultural e informativa e de estímulo à indústria audiovisual.

Atualmente, a oferta de programas televisivos digitais na plataforma terrestre é praticamente idêntica à que resultava da plataforma analógica, situação cuja persistência urge inverter, perante critérios de desenvolvimento social e no quadro do processo de desenvolvimento tecnológico disponível.

Para o atual estado da televisão digital terrestre em termos de oferta de conteúdos, entre os vários percalços verificados no processo de implantação da televisão digital terrestre, releva sobretudo, no intuito do alargamento da oferta de serviços de canais, o fracasso do chamado 5.º canal e o fracasso do canal HDTV partilhado que deveria funcionar até ao fecho da radiodifusão televisiva analógica, para os quais, através da Resolução do Conselho de Ministros n.º 12/2008, de 22 de janeiro, especificamente nos seus n.os 1 e 3, se reservou espaço no Multiplexer A que nunca foi utilizado e ainda agora permanece sem utilização.

Considerando que nos últimos anos nada foi feito para contrariar esta situação, e que ocupar o espaço não utilizado remanescente em vez de deixá-lo inutilizado não implica qualquer consequência no desenvolvimento futuro da televisão digital terrestre, urge redefinir as reservas de capacidade anteriormente determinadas, de modo a melhor utilizar a capacidade do Multiplexer A, tendo em atenção o interesse das populações, que até agora pouco beneficiaram da transição de um sistema analógico para um sistema digital.

Assim, quanto à possibilidade de optar pela emissão de conteúdos em HDTV, tendo em vista a melhor utilização do espaço do Multiplexer A, saliente-se que, caso os três operadores de serviços de programas que já emitem hoje na rede emitissem nesta norma, o espaço do Multiplexer A não seria suficiente para manter a já reduzida oferta de conteúdos que hoje se verifica, uma vez que não sobraria espaço nem mesmo para a inclusão do Canal Parlamento, o que tornaria a oferta de serviços de programas ainda menor do que é hoje.

Como é tecnicamente impossível acomodar no Multiplexer A todos os canais beneficiários da obrigação de transporte em HDTV, e, tendo em atenção que o princípio da igualdade lhes conferiria o mesmo direito, a emissão em contínuo em HDTV dos referidos serviços de programas implicaria necessariamente a atribuição de mais espectro para um novo Multiplexer, o que não se afigura de momento viável.

Assim, após realizados estudos e testes sobre a capacidade da rede por parte do operador de distribuição responsável pela seleção e agregação de serviços de programas, verificou-se que a capacidade no Multiplexer A permite atualmente nove serviços de programas em Standard Definition Television (SDTV), respeitando as normas técnicas definidas no concurso público para a utilização de frequências de âmbito nacional para o serviço de radiodifusão televisiva digital terrestre, bem como o contratualizado sobre requisitos técnicos entre o operador da rede e os operadores de televisão que já emitem na televisão digital terrestre.

Perante a reduzida oferta de conteúdos que hoje se verifica, abre-se agora a possibilidade de atribuir quatro novos serviços de programas, sendo a opção do Governo que esses quatro novos serviços de programas sejam repartidos entre o operador de serviço público e operadores privados, de modo a assegurar não só uma maior quantidade de conteúdos, mas também uma maior diversidade de programação. Ouvida a RTP, são incluídos os serviços de programas RTP3 e RTP Memória, sem publicidade televisiva.

Assim:

Nos termos da alínea g) do artigo 199.º da Constituição, o Conselho de Ministros resolve:

1 – Reconhecer a inutilidade e desnecessidade da utilização para o fim a que se propunha da reserva de capacidade relacionada com o serviço de programas televisivo de acesso não condicionado livre, constante do n.º 1 da Resolução do Conselho de Ministros n.º 12/2008, de 22 de janeiro, pelo que determina a cessação da referida reserva.

2 – Reconhecer a inutilidade e a desnecessidade da utilização para o fim a que se propunha da reserva de capacidade para difusão em modo não simultâneo, de emissões em alta definição dos serviços de programas distribuídos no Multiplexer A, previsto no n.º 3 da Resolução do Conselho de Ministros n.º 12/2008, de 22 de janeiro, pelo que determina a cessação da referida reserva.

3 – Determinar a reserva de capacidade no Multiplexer A necessária a dois serviços de programas televisivos em definição SDTV, de modo a permitir que a RTP desencadeie de imediato as diligências necessárias para que os serviços de programas do serviço público de âmbito nacional RTP3 e RTP Memória sejam disponibilizados no serviço de radiodifusão televisiva digital terrestre destinado à transmissão de serviços de programas televisivos de acesso não condicionado livre, tendo em conta que o «serviço público observa os princípios da universalidade e da coesão nacional», tal como determinado na Lei n.º 27/2007, de 30 de julho, na sua redação atual.

4 – Substituir os tempos reservados à publicidade por espaços de promoção e divulgação cultural, na medida em que o alargamento desta oferta não deve pôr em causa a sustentabilidade da oferta assegurada pelos operadores privados de televisão, na emissão da RTP 3 e RTP Memória na rede de televisão digital terrestre.

5 – Determinar a reserva de capacidade no Multiplexer A necessária a dois serviços de programas televisivos em definição SDTV, de modo a possibilitar a abertura de concurso público para a atribuição de licença, nos termos da Lei n.º 27/2007, de 30 de julho, na sua redação atual, de mais dois serviços de programas televisivos de acesso não condicionado livre.

Presidência do Conselho de Ministros, 23 de junho de 2016. – O Primeiro-Ministro, António Luís Santos da Costa.

Fonte texto inicial: Correio da Manhã

Vêm aí dois novos canais na TDT

O Ministério da Cultura já entregou à ERC a documentação que dá início aos concursos para adjudicação de dois novos canais na TDT. Um será de desporto e outro de informação.

O Governo enviou ao regulador da comunicação social a documentação que vai dar início ao processo de adjudicação, a operadores privados, de dois novos canais na Televisão Digital Terrestre (TDT). A notícia foi avançada pelo Correio da Manhã e confirmada pelo Ministério da Cultura, numa nota enviada à imprensa. A Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) tem agora 20 dias úteis para se pronunciar sobre o caderno de encargos e o regulamento do concurso.

De acordo com o jornal, vão ser lançados dois concursos distintos. O Ministério da Cultura tenciona que sejam adicionados ao serviço um canal temático de informação e um canal temático de desporto. Estes novos canais vão completar a capacidade atual do serviço de televisão livre em Portugal e juntam-se à RTP, RTP 2, SIC, TVI, ARTV, RTP 3 e RTP Memória.

“O Ministro da Cultura enviou hoje [terça-feira] para a ERC os Regulamentos e respetivos Cadernos de Encargos dos concursos destinados a atribuir duas novas licenças aos operadores privados na TDT. A escolha das tipologias de canais a atribuir neste concurso resultou da ponderação entre a oferta televisiva atual, a capacidade que os operadores têm em oferecer determinados tipologias de serviços de programas, bem como da apetência do consumidor por determinados conteúdos e da sua capacidade em usufruí-los”, indica a nota divulgada esta terça-feira.

Segundo o Correio da Manhã, o parecer que a ERC vai ter de emitir não é vinculativo. Após a sua emissão, será aberta uma consulta pública sobre o processo. O regulador terá, numa fase final, analisar as candidaturas e escolher a quais operadores privados vai entregar as licenças.

Fonte ECO

SAMSUNG APRESENTOU UMA TV QLED 8K NA IFA 2018

A Samsung apresentou uma TV 8K na IFA 2018. Segundo a empresa sul-coreana, a sua TV, com a referência Q900R, dispõe de um painel QLED, que pode proporcionar 4000 nits de brilho máximo, e estará disponível no mercado com os tamanhos de 65, 75, 82 e 85 polegadas.

A Q900R da Samsung também suporta o formato HDR10+ e conta com uma funcionalidade, denominada “8K AI Upscaling”, que utiliza um processador e a Inteligência Artificial (IA) para fazer o upscaling da imagem.

A Q900R, com quatro opções de tamanhos de ecrã, está disponível apenas na cor preta. A marca ainda não revelou outras dimensões, como espessura e peso. O modelo conta com a ligação invisível da Samsung, recurso que garante “sumir” com os fios da televisão, para evitar que a casa fique com aspecto desarrumado. Na caixa, o aparelho acompanha um cabo único de cinco metros para ligar a TV aos dispositivos externos e à energia.

Outro recurso interessante é o Modo Ambiente, capaz de adicionar funcionalidades ao ecrã mesmo com o aparelho desligado. Quando desativado, o ecrã exibe informações úteis, como calendário, metereologia e notícias — e o utilizador pode personalizar o conteúdo de acordo com a sua necessidade. 

Além disso, as smart TVs também dispõem de uma tecnologia de “camuflagem” que simula a textura da parede para reproduzir a mesma aparência no ecrã. Funciona da seguinte forma: o utilizador tira uma foto do local onde a televisão vai ficar e envia para a app.  O objetivo é deixar a televisão mais harmoniosa no ambiente e, assim, não interferir na decoração da casa.

A tecnologia 8K (7680 x 4320 pixels) oferece o dobro de qualidade dos ecrãs 4K (3840 x 2160) e pode ser até 16 vezes superior à capacidade do Full HD (1920 x 1080). Ao olhar para os números, a novidade é capaz de detalhar com maior precisão as imagens e, assim, torná-las mais definidas.

O brilho máximo de 4.000 nits, em conjunto com os recursos Q HDR 8K — HDR (High Dynamic Range) 10+, são responsáveis por otimizar os níveis de luminosidade do ecrã e também podem reproduzir cores mais detalhadas. Outra funcionalidade que deve contribuir para a qualidade de imagens da Q900R é o Direct Full Array Elite. A função fornece um contraste aprimorado, maior controlo de luz e “100% de volume de cor”, segundo a Samsung.

A pergunta mais importante é: já existe conteúdo 8K?

Basicamente, para o consumidor comum, não há programação em 8K disponível. Até mesmo os vídeos e filmes em 4K, por exemplo, ainda não chegaram em massa aos canais. As plataformas de streaming, como o Netflix, têm catálogos limitados em Ultra HD em planos específicos. É possível dizer que deve demorar algum tempo para termos acesso aos materiais em 8K — considerando, principalmente, que a tecnologia possa ter exigências técnicas e maiores custos de produção. A previsão mais optimista é de que, parte dos Jogos Olímpicos de 2020, em Tóquio, seja transmitida com essa resolução para alguns países.

AI Upscaling

A tecnologia AI Upscaling, própria da Samsung, chega para solucionar a falta de conteúdos em 8K. Por meio do processador Quantum, a smart TV deve reconhecer o conteúdo — seja transmitido por meio de serviços de streaming, como Netflix; dongles, como Chromecast; HDMI; USB ou até emparelhamento do telemovel.

O objetivo é aprimorar o som e as imagens — de qualquer definição (HD, FHD e UHD) — em qualidade próxima de 8K automaticamente. Os utilizadores podem, então, assistir a filmes e séries em qualquer canal num 8K “simulado”, independente da resolução nativa ou do método de transmissão.

Segundo a Samsung, a Q900R chega às lojas de alguns países a partir do final de setembro. Ainda não há previsão de lançamento ou preço em Portugal.

Fontes: PC Guia, Digital Trends e techtudo

Nvidia anuncia novas placas gráficas RTX, com performance seis vezes maior

A novidade já tinha sido prometida no decorrer das últimas semanas e a Nvidia concretizou-a num livestream antes da Gamescon: Jensen Huang, CEO da empresa, apresentou três novos processadores gráficos (GPUs). A série GeForce RTX é composta pela RTX 2070, RTX 280 e RTX 2080 Ti, e assenta na arquitetura Turing.

A principal novidade desta série RTX é a tecnologia ray tracing, algo em que a Nvidia tem vindo a trabalhar há 10 anos e que permite simular luz em tempo real, o que proporciona reflexos, refrações e efeitos da luz mais realistas e mais rápidos. No fundo, permite melhores renders de luz e sombras, o que poderá não só apelar a artistas gráficos como a especialistas em efeitos especiais e a gamers, tendo potencial para vir a alterar o futuro da computação gráfica. A Nvidia deu alguns exemplos de jogos a funcionarem com RTX e um deles foi o novo Metro Exodus

site da Nvidia já conta com os preços oficiais dos GPUs e até aceita pré-reservas para os dois modelos mais avançados. Assim, a RTX 2070 Founders Edition tem um preço de 599 dólares com 8 GB de GDDR6, um Boost Clock de 1,710 MHz e 2304 CUDA cores.

A RTX 2080 Founders Edition chega aos 1800 MHz (OC) e conta com 2944 CUDA cores, custando 799 dólares. Por fim, o topo de gama RTX 2080 Ti incorpora 11 GB de GDDR6, 1635 MHz (OC) e 4352 CUDA cores, apresentado um preço de 1199 dólares.

FONTE:  Exame Informática

NHK começa a transmitir em 8K a partir de Dezembro

A emissora pública japonesa NHK anunciou que começará a transmitir um novo canal em 8K via satélite durante o mês de Dezembro.

A NHK já tinha anunciado no início deste ano que pretendia fazê-lo antes  dos Jogos Olímpicos de Tóquio em 2020, aonde todas as transmissões vão ser asseguradas neste formato. A isto soma-se a especulação de que a Samsung vai estrear seu primeiro aparelho de televisão 8K na IFA no final deste mês.

Este formato oferece uma resolução de 7680 x 4320 pixels com áudio de 22.2 canais a que a NHK chama de  “Super High Vision”, e que tem vindo a ser demonstrado em feiras do sector na última década. A NHK cobriu os Jogos Olimpicos de Inverno de Pyeongchang em 2018 em 8K, e no início de 2019 e planeia fornecer aproximadamente 12 horas de conteúdo 8K por dia, de acordo com o RedShark News.

Enquanto isso, especula-se que a Samsung planeie revelar seu primeiro consumidor de 8K QLED na feira alemã de electrónica de consumo IFA, de acordo com a Tech Radar, que acrescentou que a companhia anunciou no início de 2019 planeia lançar aparelhos 8K em 65″ e 72″ e 82″. Na  CES no início deste ano, a Samsung demonstrou um conjunto de 8K de 85 polegadas que usa inteligência artificial para fornecer o formato em alta resolução.

Cá em Portugal na ultima terça o jogo da Liga dos Campeões do Benfica com o PAOK, foi transmitido pela TVI em SD…..

Blackmagic anuncia o novo DaVinci Resolve 15

A Blackmagic Design anunciou hoje que a versão final do DaVinci Resolve 15, o seu software de edição profissional, efeitos visuais, gráficos em movimento, correção de cor e pós-produção áudio, está disponível para download gratuito através do site da empresa.

A Blackmagic Design gostaria de agradecer a todos os clientes que contribuíram para a versão beta, testaram o software numa ampla variedade de fluxos de trabalho, relataram erros e ajudaram a tornar o DaVinci Resolve 15 ainda mais confiável. O excelente e sólido feedback da comunidade tem sido essencial para o processo de desenvolvimento. 

O DaVinci Resolve 15 é uma atualização significativa que integra efeitos visuais e gráficos em movimento, transformando o software na primeira solução do mundo a combinar edição profissional online e offline, correção de core, pós-produção de áudio, colaboração multi utilizador e, agora, efeitos visuais, numa mesma ferramenta. O DaVinci Resolve 15 inclui uma página Fusion completamente nova com mais de 250 ferramentas para composição, pintura, partículas, títulos animados e muito mais. Para completar, ele ainda oferece uma atualização dos recursos de áudio Fairlight, com mais de 300 ferramentas novas e aprimoramentos que os editores e coloristas profissionais têm solicitado.

O DaVinci Resolve 15 continua a revolucionar a pós-produção, reunindo quatro aplicações de ponta como páginas separadas num único software. A página de edição possui todas as ferramentas que os editores profissionais precisam, tanto para edição online quanto offline, a página de cor conta com os recursos de correção de cor mais avançados, a página de áudio Fairlight é voltada especialmente para a pós-produção de áudio e a nova página Fusion fornece aos artistas de efeitos visuais e gráficos em movimento que necessitam para criar efeitos e animações de qualidade cinematográfica. Basta um único clique para alternar entre edição, cor, efeitos e áudio instantaneamente.

Tudo isto proporciona aos usuários individuais uma flexibilidade ilimitada nas suas criações, pois podem aprender e explorar conjuntos de ferramentas diferentes. Além do mais, a colaboração entre pessoas com talentos distintos fica muito mais viável, todos podem trabalhar juntos no mesmo projeto, ao mesmo tempo. Por conta desses recursos novos, o DaVinci Resolve 15 Studio recebeu o  prémio Excelência em Engenharia 2018 da Hollywood Professional Association (HPA). 

O fluxo de trabalho colaborativo do DaVinci Resolve 15 agiliza dramaticamente a pós-produção, pois não há mais necessidade de importar, exportar ou traduzir projetos entre softwares diferentes, e os projetos não precisam também ser conformados quando sofrem alterações. Tudo está disponível no mesmo software.

A versão gratuita do DaVinci Resolve 15 pode ser usada em trabalhos profissionais e tem mais recursos que praticamente todos os outros ssoftwares pagos para pós-produção. O DaVinci Resolve 15 Studio, que adiciona colaboração multiusuário, 3D, VR, dezenas de filtros e efeitos novos, renderização de rede ilimitada e outros recursos avançados, como redução de ruído espacial e temporal, pode ser adquirido por apenas 259 Euros. Não há taxas anuais de assinatura ou custos de licença contínuos. O DaVinci Resolve 15 Studio custa menos que qualquer outra assinatura de software baseado na nuvem e não exige conexão com a internet depois que o software é ativado. Ou seja, os clientes não precisam se preocupar com a perda de seus conteúdos no meio de um trabalho, se não houver conexão com a internet.

“A versão beta pública do DaVinci Resolve 15 tem sido baixada mais que qualquer outro lançamento. Os clientes têm fornecido um feedback incrível e os editores o têm adotado mais rápido que nunca”, disse Grant Petty, diretor executivo da Blackmagic Design. “Os clientes obtêm um conjunto surpreendentemente consolidado e rápido de ferramentas de edição incomparáveis a outros sistemas, sem contar as ferramentas de correção de cor mais avançadas do mundo, uma estação de trabalho de áudio digital completamente integrada e, agora, efeitos visuais e gráficos em movimento do Fusion. É algo completamente diferente do que há disponível no mercado, o que está redefinindo os fluxos de trabalho multi utilizador profissionais em Hollywood e no mundo todo! Agora, equipes de editores, coloristas, engenheiros de áudio e artistas VFX podem todos colaborar e trabalhar no mesmo projeto, ao mesmo tempo e no mesmo software!”

Durante todo o programa beta, os engenheiros da Blackmagic Design trabalharam arduamente para continuar adicionando novos recursos, ao mesmo tempo que corrigiam problemas relatados pelos clientes através do fórum de discussão da versão beta do DaVinci Resolve 15. Os novos recursos adicionados desde a NAB 2018 incluem:

  • Desempenho aprimorado durante renderização de clipes H.264.
  • Nomes de clipes podem ser incluídos como parte de uma janela de sobregravação.
  • Suporte para formatação de textos HTML em legendas.
  • Suporte para modelos de títulos 2D e 3D.
  • Extensões de subclips podem ser alteradas a partir da linha de tempo da página de edição.
  • Dados de automação de áudio podem ser editados na página Fairlight.
  • FairlightFX inclui predefinições, que podem ser criadas pelos clientes.
  • Bibliotecas de som podem ser criadas usando bancos de dados em disco do DaVinci Resolve.
  • Suporte inicial aos plug-ins ResolveFX e OpenFX adicionados na página Fusion.
  • Novo botão para ignorar efeitos dos módulos Fusion e Cor em todas as páginas.
  • Composições Fusion podem ser copiadas e aplicadas a clipes adicionais.
  • Nós MediaIn permitem que os clientes modifiquem propriedades de mídia e aparo.
  • Nós de salvamento na página Fusion.
  • Suporte para a saída final de tarjas pretas a nível de clipe na página de cor.
  • Nós podem ser designados a cores personalizadas na página de cor.
  • Composição de imagens com transparência obteve aprimoramentos.
  • Desempenho de fluxo óptico foi aprimorado significativamente.
  • Suporte DCTL foi expandido e agora suporta ResolveFX.
  • Controles de tela para OpenFX e ResolveFX mais responsivos.
  • Suporte para codificação de audiodescrição fechada CEA-708 em clipes MXF OP1a.
  • Suporte para codificação de clipes EXR com canais alfas.
  • Suporte para importar níveis dos clipes de áudio de importações AAF.
  • Nova localização para os idiomas português e francês.
  • Listagem de codecs e formatos aprimorada na página de entrega.
  • Monitoramento simultâneo de SDR e HDR para DolbyVision™ e HDR10+.
  • Suporte para importação de linhas de tempo de apenas áudio AAF.
  • Suporte para o Final Cut Pro X XML versão 1.8.

Além de tudo isso, a Blackmagic Design anunciou que seu guia de treino passo a passo oficial, “The Definitive Guide to DaVinci Resolve 15”, agora está disponível para encomenda no site da Amazon.

Disponibilidade e Preço

O DaVinci Resolve 15 está disponível hoje como um download gratuito no site da Blackmagic Design para todos os clientes atuais do DaVinci Resolve e DaVinci Resolve Studio. O DaVinci Resolve Studio está disponível por259 Euros  através de revendedores Blackmagic Design no mundo todo.

Descrição Detalhada do DaVinci Resolve 15

O DaVinci Resolve 15 inclui uma página Fusion inteiramente nova para efeitos visuais e animações de gráficos em movimento com a qualidade cinematográfica de longas-metragens. O Fusion, o software de efeitos visuais e gráficos em movimento mais avançado do mundo, estava disponível apenas como um aplicativo independente anteriormente. Agora, ele foi integrado ao DaVinci Resolve 15. A nova página Fusion oferece aos clientes uma área de trabalho verdadeiramente tridimensional com mais de 250 ferramentas para composição, pintura vetorial, partículas, chaveamento, rotoscopia, animação de textos, rastreamento, estabilização e muito mais. A integração do Fusion ao DaVinci Resolve tem sido um projeto significativo, que será concluído entre os próximos 12 e 18 meses. Os clientes podem começar a usar o Fusion hoje para completar praticamente todos os seus trabalhos com efeitos visuais e gráficos em movimento. A versão independente do Fusion continuará disponível para os clientes que precisam dela.

Além de trazer o Fusion para o DaVinci Resolve 15, a Blackmagic Design também adicionou suporte para Apple Metal, múltiplas GPUs e aceleração CUDA, tornando a utilização do Fusion mais rápida do que nunca no DaVinci Resolve. Para acrescentar efeitos visuais ou gráficos em movimento, os clientes precisam apenas selecionar um clipe na linha de tempo da página de edição e, então, clicar na página Fusion, onde poderão usar a interface dedicada baseada em nós, que é otimizada para efeitos visuais e gráficos em movimento. As composições criadas na versão independente do Fusion também podem ser copiadas e coladas nos projetos do DaVinci Resolve 15.

O DaVinci Resolve 15 também oferece uma atualização significativa para a página de áudio Fairlight. A página Fairlight agora possui um conjunto completo de ferramentas ADR, retemporização de áudio variável e estático com correção de tom, normalização de áudio, controles de panorâmica 3D, controles de rolagem de vídeo e áudio, um indicador de reprodução fixo com rolagem da linha de tempo, biblioteca com predefinições para equalização, dinâmica, plug-ins e propriedades de trilhas globais, bibliotecas de áudio compartilhadas e plug-ins multiplataforma integrados, como reverberação, remoção de zumbido, canal vocal e de-esser. Com o DaVinci Resolve 15, os clientes não precisam mais se preocupar com plug-ins de áudio ao alternar entre Mac, Windows e Linux, porque os plug-ins FairlightFX são executados nativamente em todas as três plataformas.

O DaVinci Resolve é o editor de vídeo não linear de maior crescimento da indústria. Ele também é o corretor de cores favorito de Hollywood. A Blackmagic Design prestou muita atenção às recomendações de coloristas e editores profissionais. O DaVinci Resolve 15 inclui mais de 300 novos recursos e aprimoramentos solicitados por editores e coloristas.

Os coloristas contam com um novo navegador de LUTs para a pré-visualização e aplicação rápida de LUTs, além de novos nós compartilhados que são interligados para que a alteração de um nó seja correspondida em todos os outros, múltiplos indicadores de reprodução para a referência rápida de planos de imagem diferentes em um programa, desempenho até dez vezes mais rápido na estabilização, redução de ruído aprimorada e um novo Super-Redimensionamento para o aumento de resoluções HD para 8K. O DaVinci Resolve 15 também amplia o suporte a HDR com análise acelerada de metadados Dolby Vision™ e controles nativos de gradação HDR 10+. Além disso, novos ResolveFX permitem que os clientes corrijam manchas ou removam elementos indesejados em um plano de imagem usando tecnologia de preenchimento inteligente. Também há novos ResolveFX para eliminação de poeira e arranhões, efeitos de difração de abertura e lentes, e muito mais.

Os editores profissionais encontrarão novos recursos especialmente desenvolvidos para tornar a montagem, o aparo, a organização e os trabalhos em projetos de grande escala ainda mais eficazes. O DaVinci Resolve 15 ainda aprimorou o tempo de carregamento consideravelmente para que projetos com centenas de linhas de tempo e milhares de clipes agora abram instantaneamente. Novas linhas de tempo empilhadas e abas de linhas de tempo permitem que os editores visualizem várias delas ao mesmo tempo para que possam cortar, colar, copiar e comparar cenas de linhas de tempo diferentes com rapidez. Também há novos marcadores com anotações na tela, ferramentas para legendagem e audiodescrição fechada, gravação automática com versionamento, ferramentas de personalização de teclado significativamente melhores, novos modelos Fusion de titulação em 2D e 3D, estabilização de imagens na página de edição, uma janela flutuante para o código de tempo, aprimoramento de ferramentas de organização e metadados, bem como predefinições de masterização de IMF, H.264 e H.265.

Para um fluxo de trabalho de altíssima velocidade, os clientes podem adicionar modelos DaVinci Resolve Micro Panel, DaVinci Resolve Mini Panel ou DaVinci Resolve Advanced Panel. Todos os controles foram posicionados de maneira lógica seguindo suas posições de mão naturais e feitos com materiais da mais alta qualidade. Você obtém trackballs suaves, calibradas e de alta resolução com botões giratórios e dials desenvolvidos com precisão que oferecem a resistência ideal para que possa ajustar qualquer configuração com exatidão. Os painéis de controle DaVinci Resolve proporcionam um controle fluido e prático de múltiplos parâmetros ao mesmo tempo, permitindo que coloristas e editores criem looks que seriam praticamente impossíveis com um mouse padrão.

Para os coloristas, há mais de 20 novos filtros Resolve FX que facilitam remover poeira, recuperar pixels mortos, distorcer imagens e muito mais. A nova e fantástica ferramenta de aperfeiçoamento facial reconhece e rastreia características faciais para que os coloristas possam rapidamente suavizar peles, ajustar tons de pele, dar mais brilho aos olhos e até mudar a cor de lábios, tudo sem ter que selecionar ou rotoscopiar qualquer parte da imagem. A ferramenta de aperfeiçoamento facial é um recurso indispensável que os coloristas usarão todos os dias. Além disso, há novas ferramentas de estabilização, combinação de movimentos e processamento de imagem que dão aos coloristas mais opções criativas do que nunca.

O DaVinci Resolve 15 funciona em todas as principais plataformas, incluindo Mac, Windows e Linux, facilitando a integração com sistemas e fluxos de trabalho existentes. Os clientes operando Linux Red Hat ou CentOS podem até montar suas próprias estações de trabalho com motherboards de baixo custo, processadores extremamente rápidos, quantidades enormes de RAM e até 8 GPUs para uma incrível performance em tempo real.

FONTE: BlackMagic Design

Microsoft testa data centers no fundo do mar para acelerar serviços online

Construir data centers enormes submersos pode parecer uma ideia bizarra, mas é exatamente isso que a Microsoft está a testar. O plano chama-se Project Natick, e o site oficial destaca oseu propósito: “entender os benefícios e as dificuldades de implantar data centers submarinos ao redor do mundo.”

Porquê construir data centers submersos? Proximidade com os consumidores, para começar. Como muitas das grandes cidades do mundo são costeiras, construir data centers no mar, em vez de colocá-los no meio do nada, como normalmente acontece, por exemplo o maior datacenter português está localizado na Covilhã, pode melhorar o desempenho de serviços com o Netflix para milhões de pessoas em regiões urbanas.

Além disso, colocar servidores debaixo de água basicamente elimina a possibilidade de eles falharem devido a sobrequecimento. Por fim, a Microsoft também sugere que pode ligar os seus data centers submarinos com geradores e turbinas eléctricas movidas pela maré, o que pode ajudar a solucionar a crescente necessidade por energia.

O primeiro protótipo chama-se Leona Philpot (baseado na personagem da série Halo da Xbox) e foi testado no ano passado a cerca de um quilometro da costa da Califórnia, 10 metros debaixo de água. O teste colocou uma rack de processamento dentro de uma cápsula de aço de 2,5 metros de largura, que foi coberta com sensores para monição da pressão, humidade e outros factores que ajudaram os engenheiros a aprender mais sobre os possíveis desafios que vão enfrentar no futuro.

Em dezembro, após uma série de testes bem-sucedidos, o protótipo foi enviado de volta para a sede da Microsoft em Redmond para ser analisado. A Microsoft acredita que pode instalar data centers submarinos muito mais rápido do que os que são colocados em terra – 90 dias, em vez de dois anos.

Pode aceder ao site do projecto em https://natick.research.microsoft.com/, onde pode ver duas câmaras em tempo real do exterior da cápsula.