Governo aprova mais quatro canais na TDT, SIC e TVI discordam por distorcer mercado

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O Conselho de Ministros aprovou no dia 23 de Junho o alargamento da oferta de Televisão Digital Terrestre (TDT). Vão entrar em sinal aberto mais dois canais da RTP, a  RTP 3 e a RTP Memória, sem publicidade, e outros dois reservados para os privados. Para estes últimos será lançado um concurso.

“Incluem-se, aqui, dois canais do operador de serviço público, sem publicidade, reservando-se a capacidade necessária para a atribuição de licença a dois canais de operadores privados, possibilitando o alargamento da oferta de conteúdos na televisão digital terrestre para nove canais em formato SD [definição standard]”, refere o comunicado do Conselho de Ministros. Actualmente, é possível assistir em sinal aberto na TDT à RTP1, RTP2, SIC, TVI e ao canal Parlamento.

Como é possível estarmos em 2016 e lançarmos mais canais no TDT em SD??? quando temos actualmente a oferta mais pobre da Europa, e quando todos operadores falam já da transição do HD para o UHD e 4K, e daqui a mês haverá já carros de exteriores em 8K nos Jogos Olimpicos do Rio.

A SIC e a TVI manifestaram entretanto, em comunicado, “discordância” com o projecto de lei para a Televisão Digital Terrestre (TDT), salientando que vai “introduzir elementos de distorção” no “mercado que enfrenta uma difícil conjuntura”.

“A SIC e a TVI consideram que a inclusão de mais dois canais da RTP na TDT, ambos com minutos de publicidade comercial, como se prevê no projecto de lei, será um factor motivador da degradação das condições de mercado e desestabilizador da sustentabilidade financeira dos grupos de media privados”, salientam, no comunicado, os dois canais de televisão

“A SIC e a TVI repudiam quaisquer eventuais opções de políticas públicas para a TDT que possam agravar o já difícil quadro económico que caracteriza o sector dos media em Portugal”, afirmam, salientando que poderão vir a “accionar os meios legais” para “satisfazer as suas legítimas expectativas”.

 

Fonte: Publico e Lusa

Veja como não usar um steadicam, mandando ao chão uma Arri Alexa

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Captar uma imagem com um movimento suave requer equipamento de captação especial, como um Steadicam. Também exige ter um operador habilidoso, o que definitivamente não é o caso do rapaz deste vídeo. Demonstrando o equipamento de estabilização durante a Cine Gear Expo nos EUA, ele não conseguiu manter uma câmara de cinema digital Arri segura, resultando numa falha incrivelmente cara.

A câmara que sucumbiu à gravidade parece ser um modelo antigo Arri Alexa, que custa algumas dezenas de milhares de Euros, mesmo usada. E dependendo da lente e dos outros acessórios, o valor aumenta substancialmente.

E as coisas não ficam melhor, quando se pensa na demonstração em si: afinal, quem vai querer comprar um equipamento de estabilização que faz a câmara cair no chão?

 

Loudness – Aumento do som das televisões durante a publicidade vai acabar

CALM-Featured-1O gesto de muitos portugueses de lançarem a mão ao comando da televisão para baixarem o som da televisão quando chegam os intervalos comerciais vai acabar. desde o dia 1 de Junho, entrou em vigor uma nova legislação que proíbe o aumento do volume de som durante a emissão de publicidade pelas televisões. Uma prática que é comum a todos os operadores e que também tem especial incidência na programação destinada às crianças.

As alterações à Lei da Televisão e dos Serviços Audiovisuais a Pedido (LTSAP)têm por base uma directiva da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), de Fevereiro deste ano, após ter recebido “muitas queixas via telefone”, das quais oito deram entrada por via formal no organismo.

As queixas incidiram quer sobre os serviços de programas sob jurisdição nacional, quer sobre os que emitem a partir de outros países e que constam dos menus dos operadores de distribuição nacionais. “Ao nível das queixas recebidas, a prevalência encontra-se nos serviços de programas generalistas ou nos canais infantis, nomeadamente os que estão fora da jurisdição nacional”, revelou a ERC.

À Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (Deco) também chegaram “algumas reclamações” que foram reencaminhadas para a entidade reguladora do sector.

Na sua directiva, a ERC, com base num estudo encomendado a uma empresa de consultores em engenharia acústica e controlo de ruído, teve em conta que “a inconsistência dos níveis sonoros revela-se como uma das mais frequentes causas de incómodo apontadas pelos espectadores de televisão”.

A entidade determinou que o nível de “sensação de intensidade auditiva dos intervalos publicitários” deve ser fixado em -23 LUFS. Os LUFS (loudness unit full scale) são unidades de medida de ruído, em que um LU equivale a um decibel. Em programas nos quais não seja possível fazer o controlo exacto do nível de sensação de intensidade auditiva, como os emitidos em directo, os desvios a este valor não deverão ultrapassar mais ou menos um LU — ou seja, as alterações sonoras entre programas e intervalos publicitários nunca deverão ultrapassar um decibel.

Multas pesadas

A ERC diz ainda que os softwares para medição dos valores de nível de sensação auditiva e para o seu controlo eficaz estão “amplamente disponíveis no mercado” e recomenda que os produtores, operadores e distribuidores televisivos “façam uso destas ferramentas para cumprir as exigências legais”. Os operadores são ainda obrigados a assegurar a normalização das emissões entre os serviços sob jurisdição portuguesa e os que vêm de outros países da UE ou de fora do espaço europeu.

Na sequência da directiva emitida, a entidade reguladora vai iniciar nesta quarta-feira “a monitorização, certificada e avalizada cientificamente, das regras, com base numa amostra representativa dos serviços de programas sob jurisdição nacional sobre os quais incidem a maioria das queixas e recolha pontual dos demais serviços distribuídos nos operadores de distribuição nacional”.

A violação da nova legislação acarretará multas pesadas aos operadores de televisão. O incumprimento equivale a uma contra-ordenação considerada grave, com as coimas a variarem entre os 20 mil e os 150 mil euros.

Entre a emissão da directiva da ERC e a entrada em vigor da nova alteração legislativa foram ouvidos pela entidade reguladora os operadores de televisão generalistas e entidades do sector da publicidade. “Apesar de todos reconhecerem a necessidade de harmonização dos níveis de volume do som, solicitaram, à data, a aplicação da directiva no tempo, com um período de adaptação às regras, manifestando interesse em colaborar com a ERC.”

A ERC espera que a cooperação e a participação de todos os intervenientes do sector “permitam o desenvolvimento de uma normalização que contribuirá para o conforto de escuta por parte do telespectador”; a sua adopção transversal “contribuirá para uma experiência de consumo de televisão, mesmo entre diferentes serviços de programas, sem a sensação incómoda de alterações significativas de volume sonoro”.

 

Fonte: Publico

Microsoft vai comprar LinkedIn por 23 mil milhões de euros

105569726.200 milhões de dólares (23 mil milhões de euros) ou 196 dólares (174 euros) por acção. É este o preço que a Microsoft vai pagar para comprar a rede social LinkedIn. A venda foi anunciada pelas duas empresas nesta segunda-feira e a Microsoft vai manter o presidente do LinkedIn, Jeff Weiner, à frente da plataforma.

“A equipa do LinkedIn fez crescer um negócio fantástico centrado em ligar os profissionais de todo o mundo”, afirmou o director executivo da Microsoft, Satya Nadella. “Juntos podemos acelerar o crescimento do LinkedIn, bem como do Microsoft Office 365 e Dynamics, de modo a dar a cada pessoa e a cada organização do planeta mais poder”.

O LinkedIn, que tem uma comunidade à escala mundial de 433 milhões de pessoas, funciona como uma plataforma para contactos profissionais, com ferramentas tanto para quem procura trabalho como para recrutadores. Em 2015, as receitas da plataforma cresceram 35%, para 2719 milhões de euros. A empresa teve prejuízos de 151 milhões.

 

Fonte: Publico

Meo Arena com intervenção para melhorar a acústica

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O Meo Arena colocou em marcha um projecto de melhoria gradual acústica da sua maior sala de espetáculos. Numa primeira fase esta intervenção irá procurar reduzir, entre 28% e 33%, o tempo de reverberação existente, fazendo com que melhore significativamente a qualidade sonora para os utilizadores do espaço. Após testes em ambiente real, o objectivo seguinte é o de atingir uma redução da reverberação na ordem dos 50%.

Este projecto de melhoramento resulta da estreita colaboração entre o Arquitecto Regino Cruz, a equipa técnica do Meo Arena e a Jocavi, empresa responsável pelo estudo e implementação deste projecto que procura conciliar os requisitos acústicos com a estética da sala.

A intervenção contempla a construção de um elemento absorvente circundante em todo o perímetro do pavilhão, a aplicação de painéis acústicos em certas áreas das torres técnicas e a aplicação de milhares de pequenas peças absorventes nas bancadas.

O prazo de execução da primeira fase é de dois meses. Segundo Jorge Vinha da Silva, Administrador Executivo da Arena Atlântico este “é um primeiro passo de uma melhoria contínua que se pretende implementar nas condições acústicas da sala”. A intervenção não coloca em causa nenhum evento agendado, estando o pavilhão funcionamento normal.

FONTE: eventpoint.com.pt

Para José Eduardo Moniz, a TDT tal como foi concebida em Portugal é “uma fraude”

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O consultor de conteúdos e antigo diretor-geral da TVI, José Eduardo Moniz, afirmou hoje que a televisão digital terrestre (TDT), tal como foi concebida, é “uma fraude”. José Eduardo Moniz falava num debate onde participava Nuno Artur Silva, vogal do Conselho de Administração da RTP, no âmbito da apresentação do estudo “As novas dinâmicas do consumo audiovisual em Portugal”, da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), em parceria com a Universidade Católica e a GfK, que decorreu em Lisboa.

A TDT, tal “como foi concebida em Portugal, é uma fraude”, “não há multiplicidade de oferta” nesta plataforma, considerou José Eduardo Moniz. O consultor de conteúdos alertou que, perante isto, “a cobertura digital deixou de ter o valor que tinha”. O debate surge num momento em que há propostas dos partidos para o alargamento da oferta TDT, entre as quais do Bloco de Esquerda, proposta que a Meo (que assegura a rede de distribuição do sinal) considerada inconstitucional, segundo a posição que fez chegar ao Parlamento. Para Nuno Artur Silva, “a história da televisão em Portugal é que todos os grandes arranques não começaram da melhor forma”, aludindo à TDT, e lembrou que quem tem a concessão da rede [Meo, da PT Portugal, grupo Altice] é “também um dos interessados que ela não vá para a frente”. Já José Eduardo Moniz disse não saber se ainda “se vai a tempo de transformar a TDT em alguma coisa” no mercado português. “Acho que não vamos a tempo”, considerou o consultor de conteúdos da TVI. “Qual é a oferta que a TDT vai ter”, questionou, salientando que se não houver um “preço módico” para os canais estarem presentes naquela plataforma, o alargamento da oferta será difícil. “O que importa é que os canais consigam entender-se” relativamente a uma estratégica, “essa é a questão de fundo”, considerou. José Eduardo Moniz rejeitou a ideia de se pressionar o poder político sobre esta matéria, lembrando que os governos são transitórios. Já Nuno Artur Silva reiterou a posição da RTP, em ter “todos os canais” disponíveis na TDT (em sinal aberto), defendendo que os privados também deveriam estar presentes. “O que os privados mais querem é deixar as coisas como estão”, acrescentou, enquanto José Eduardo Moniz apontou que se a TDT “tiver um custo justo distribuição” todos os operadores vão querer estar na TDT. Para o consultor de conteúdos, tudo “depende das condições”, e sublinhou que o preço a pagar para os canais estarem presentes na televisão digital terrestre “é um esbulho”, classificando de “erro brutal” o que se está a passar em Portugal. As soluções poderão passar, segundo o responsável, ou pelo pagamento de uma taxa por parte dos canais ou então a própria TDT paga um montante para que os canais estejam presentes na rede. O também antigo diretor-geral da RTP considerou que as televisões têm de ter capacidade de se transformar “numa marca de qualidade” para resistir no futuro. “Temos de ser bons no que fazemos e temos de ser muito ativos face às novas tendências”, considerou. Moniz defende reformulação do modelo de negócio dos conteúdos desportivos No que respeita ao papel das televisões generalistas relativamente aos direitos de transmissão desportivos, que atualmente em Portugal são detidos por operadores de telecomunicações e Sport TV, José Eduardo Moniz considerou existir a necessidade de “grande reformulação dos modelos de negócio”. “As regras de jogo estão a mudar”, salientou. Nuno Artur Silva defendeu a importância do serviço público e apontou que se a RTP “saísse de cena deixaria de haver produção regular de documentários, séries”, entre outros formatos, algo que “os outros canais privados não poderão fazer”, já que estão focados nas receitas publicitárias. Sobre a publicidade, José Eduardo Moniz defendeu a necessidade de se pensar “de forma diferente” e apontou que a “própria publicidade em Portugal não sabe vender-se”, pelo que o problema não são os operadores. Já Nuno Artur Silva considerou que a oferta televisiva em Portugal “é muito pobre”, comparativamente a outros mercados europeus.

 

FONTE: dinheirovivo.pt

Alargamento da TDT é debatido hoje no Parlamento.

 

Alargar a oferta de serviços e aplicar novos modelos de custos à plataforma de Televisão Digital Terrestre (TDT) são as propostas que hoje estarão em debate no Parlamento, mas há críticas dos operadores privados e contestação da parte da Portugal Telecom.

Temos de ter em conta que Portugal é o pais com o serviço mais pobre da Europa de Televisão Digital Terrestre, não temos nenhum canal HD, e o serviço prestado pela Portugal Telecom em muitas zonas do pais é miserável, sendo desde o inicio muito estranho que tenha sido dada a concessão da TDT a um dos operadores de IPTV, estando em concorrência directa com o serviço prestado. ou seja quanto pior fosse o serviço prestado, mais assinantes teriam.

Espero que as medidas a serem tomadas vão de encontro aos interesses dos cidadãos, e não de encontro aos interesses economicistas.

 

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Ao todo são quatro as propostas que sobem a debate, do Bloco de Esquerda, PEV, PCP e PS, mas no geral o que se pretende é trazer mais canais para a plataforma que substituiu a emissão analógica e que atualmente conta apenas com 5 canais, incluindo o Canal Parlamento, e rever o modelo económico.

A ideia é adicionar pelo menos dois canais temáticos da RTP à lista até ao verão, mas o objetivo é mais alargado e prevê que a Anacom e a ERC estudem novos modelos de custo e de implementação do serviço digital, uma vertente mais técnica.

O diploma não deverá ser votado hoje mas tem sido alvo de contestação por parte dos operadores privados de TV e também da operadora da plataforma, a Portugal Telecom.

A SIC e a TVI contestam a entrada de novos canais da RTP, a RTP3 e RTP Memória,  afirmando que isso configura concorrência desleal.

Em relação ao modelo económico, o Bloco de Esquerda quer que seja feito um estudo para o desenvolvimento da TDT que inclua projecções económico-financeiras para os diversos modelos de TDT possíveis, “devendo obrigatoriamente ter em conta as diferentes experiências europeias, a evolução tecnológica, as características do mercado e o interesse” dos espectadores e consumidores, explicou o deputado Jorge Campos aquando da apresentação do projeto.

A Portugal Telecom já contestou o modelo, considerando o projeto inconstitucional por violação do princípio de confiança, desvio do poder administrativo e violação ao direito da iniciativa económica e privada, adianta hoje o Jornal de Negócios.

Segundo a empresa, a obrigação de rever os preços que pratica com os operadores de TV e a alteração de cobrança em megabits por segundo por cada um dos canais transmitidos “não respeita os pressupostos económico-financeiros que a Meo teve em consideração no concurso da TDT”, explica o parecer da Portugal Telecom.

A telecom adianta ainda que a migração realizada do analógico para o digital “implicou um investimento severo” e alega que tem por isso um direito de estabilidade na prestação de serviço de TDT e ao equilíbrio económico.

 

Fonte:SAPO

Regras para a utilização de drones em Portugal já podem ser consultadas

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Está em consulta pública a proposta de regulamento que vai definir regras para a utilização de drones em Portugal. No documento definem-se multas e limites e à utilização destes dispositivos não tripulados, que só vão poder voar durante o dia.

A Autoridade Nacional de Aviação Civil também propõe que os drones voem a uma altitude máxima de 120 metros e que os operadores sejam obrigados a manter contacto visual com os aparelhos enquanto estes estão no ar.

São definidas duas categorias de drones, com características diferentes. Os aeromodelos e as aeronaves brinquedo. Os primeiros compreendem as aeronaves não tripuladas que podem pesar até 25 quilos, voar até 120 metros de altitude e que são usados apenas para lazer. As aeronaves brinquedo devem ter menos de um quilo de peso, não estão equipadas com motor de combustão e não podem voar a mais de 30 metros de altitude.

Nenhum destes tipos de drones poderá sobrevoar concentrações de pessoas ao ar livre, instalações de órgãos de soberania, forças de segurança, militares ou embaixadas, nem prisões ou zonas de sinistros onde esteja a ser prestado socorro.

O regulamento também prevê exceções, como os voos noturnos, mas condiciona a sua realização a uma autorização especial da ANAC e acontece o mesmo sempre que haja necessidade de realizar voos a uma altitude superior aos 120 metros.

A proposta de regulamento estará em consulta pública até 23 de maio. No texto não estão definidas sanções para quem não cumprir estas regras, mas remete-se para o regime aplicável às contra-ordenações aeronáuticas, onde estão definidas multas que podem ascender aos 250 mil euros.

 

Fonte: SapoTEK