Mike Schroepfer, CTO do Facebook afirmou que IA, VR e conectividade são os motores da estratégia da rede social

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A visão a 10 anos do Facebook assenta em 3 pilares: conectividade, Inteligência Artificial e Realidade Virtual. Mike Schroepfer subiu ao palco do Web Summit e disse que a missão é criar “um mundo mais aberto e conectado”.

Até 2036, o Facebook quer trazer para a dimensão online os mais de 4 mil milhões de pessoas em todo o mundo que ainda não têm acesso à internet, através de satélites, drones, balões atmosféricos e redes de Wi-Fi.

 

Relativamente à Inteligência Artificial, ao longo nos últimos 30 anos o poder de computação tem aumentado “dramaticamente”,  para Mike Schroepfer ainda estamos longe de ter IA com capacidades que possam rivalizar com as humanas.

“Os sistemas atuais de IA são ainda muito básicos”, acredita o gestor.

Mas o potencial destas tecnologias não se esgota na esfera da informação. O diretor técnico do Facebook afirma que existem também mais-valias ao nível da criatividade, nomeadamente quando associada a programas de captura e edição de imagens.

A Realidade Virtual é a terceira trave-mestra que sustenta a visão a 10 anos da rede social de Mark Zuckerberg.

Neste âmbito, o Facebook está confiante de que a VR é a tecnologia do futuro e que 2016 é o ano em que se está a tornar verdadeiramente imersiva.

As suas valências vão muito para além dos videojogos, abrangendo áreas tão díspares como a manutenção e a reabilitação de pacientes com limitações motoras.

Fonte: tek.sapo.pt

Adobe apresenta o ‘Project CloverVR’ um editor de video VR para o Premiere

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A Adobe apresentou a sua solução para editar vídeos 360 VR imersivos, no seu evento anual ‘MAX’ que decorreu na semana passada,  demonstrando o seu protótipo do seu editor  de video VR para Premiere, o ‘CloverVR’.

O Adobe Premiere é uma ferramenta quase omnipresente nos círculos da edição de vídeo, desde o utilizador amador até ao profissional. Quem melhor do que a Adobe, para ajudar nos desafios enfrentados pelos editores de vídeo, que são cada vez mais solicitados e abordados sobre vídeo imersivo.

Os desafios são múltiplos, pois está-se a trabalhar com um formato precoce e em desenvolvimento, mas o problema principal é o mesmo que os developers que trabalham em jogos e aplicações VR – é necessário estar dentro da experiência para a entender e a partir dai construir ou editá-la.

A Adobe está claramente consciente desses problemas e está disposta a enfrentá-los, assim demonstraram numa curta sessão de sneak peek na conferência anual Adobe MAX em Las Vegas na semana passada. Steven DiVerdi, da Adobe, subiu ao palco armado com uns Oculus Rift e dois controladores Oculus Touch, e apresentou o ‘Project CloverVR’, um protótipo de editor de vídeo VR para o Adobe Premiere que permite a montagem de vídeo 360 dentro da realidade virtual.

DiVerdi demonstra primeiro os problemas com o snipping  de vídeo 360 no tradicional  toolset 2D. Se já olhou para um vídeo 360  no YouTube sem um headset VR, já percebeu  que eles não fazem muito sentido para o olho humano. Fornecer contexto e direção em vídeos 360, torna-se desafiador para o editor, que tem que continuamente visualizar o vídeo dentro VR para garantir que as coisas estão a fazer sentido. Funcionalmente, o CloverVR tem recursos para ajudar a resolver este problema de contexto, alternando entre duas cenas adjacentes a partir de uma interface de visualização sobreposta na visão de vídeo ativa.

 Nenhuma palavra foi dita sobre o cronograma de lançamento comercial do CloverVR, por forma a aparecer em produtos que podemos realmente usar. O interface ainda tem algum caminho a percorrer para corresponder aos padrões do interface do Premiere. Mas, se a Adobe conseguir fazer um interface de utilizador controlado e intuitivo, eles podem reduzir as dores de cabeça para o crescente número de editores de Video 360 VR.

Fonte: roadtovr

Ligações à internet com velocidades em terabits estão cada vez mais próximas

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A Nokia Bell Labs, a Deutsche Telekom T-Labs e a Universidade Técnica de Munique fizeram progressos importantes em direcção às ligações de internet extremamente rápidas. A equipa diz ter atingido uma “capacidade de transmissão inédita”, numa taxa de 1 terabit por segundo.

A marca do terabit é, teoricamente, a “taxa de transferência de informação máxima” num link de fibra, segundo os investigadores. Eles conseguiram alcançar esta velocidade ao ajustar as taxas de transmissão de uma forma que elas se “adaptavam dinamicamente às condições do canal e aos pedidos de tráfego.”

Para colocar em perspectiva, uma conexão de 1Tb permite transferências de cerca de 125 gigabytes por segundo. Na teoria, com uma velocidade destas poderia fazer-se o download de 25 filmes de 5GB num único segundo. Já houve investigadores a alcançar estes numeros antes, mas a diferença é que esta velocidade foi alcançada numa conexão real, o que significa que é muito mais provável vê-la a funcionar no mundo real. Marcos importantes, como a conexão de 1.4Tb no Reino Unido, alcançada em 2014, usava múltiplas conexões e aconteceram num ambiente de laboratório controlado.

Ligações de terabits não devem estar disponíveis para uso doméstico num futuro imediato, mas os ISP vão ter de lidar com um eventual lançamento de redes 5G, o que permitirá que o seu smartphone consiga atingir  uma quantidade de dados absurda.

 

Fonte: Gizmodo

 

Montanha Russa com Óculos de Realidade Virtual

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A Six Flags (Parque de montanhas russas) introduziu uma nova experiência inovadora – A montanha russa com Realidade Virtual New Revolution. Em parceria com a Samsung Gear VR e a Oculus, A New Revolution está equipada com óculos sem fios que, quando colocados, permitem que entre num mundo virtual com imagens a 360 graus de alta resolução que estão sincronizadas com a acção da montanha-russa.

Na experiência de realidade virtual New Revolution, vai-se envolver numa batalha futurista para salvar o planeta de uma invasão extra terrestre. Vai ser o co-piloto no seu próprio avião de combate. O avião vai descolar e cair de um edifício – exactamente quando está a mergulhar em linha recta na primeira queda da montanha-russa..

 O que é uma montanha-russa com Realidade Virtual?

Uma montanha-russa com Realidade Virtual é como uma montanha-russa tradicional, mas está equipada com tecnologia de ponta para permitir que se use Óculos VR sem fio durante o passeio. Vai ser capaz de sentir a adrenalina e o bater do coração nas descidas íngremes, nos loops invertidos e torções poderosas juntamente com os giroscópios, acelerómetros e sensores de proximidade dos óculos sincronizados com toda a acção durante a visualização de um mundo virtual surpreendentemente realista a 360 graus.

Como funciona?

Depois de tomar o seu lugar e de ajustar os óculos, o utilizador estará totalmente imerso no ambiente virtual. Ao longo do passeio, a sua visão através dos óculos será de um universo alternativo, onde travará batalhas com vilões e, finalmente, derrotar o inimigo antes de voltar à base.

Porquê escolher a experiência virtual vs. passeio normal?

A realidade virtual irá proporcionar uma nova experiência de viagem com um nível ainda mais elevado de emoção.

Como é que os óculos mostram  um mundo virtual?

A Six Flags tem uma parceria com Samsung Gear VR e a Oculus, os líderes globais nesta tecnologia, para oferecer esta experiência. Os óculos Samsung Gear VR fornecem imagens de alta resolução com um ponto de vista extra-largo por forma a fundir a realidade com o mundo virtual.

Será que vai fazer  náuseas?

Uma vez que as imagens de realidade virtual são sincronizadas com as voltas e reviravoltas da montanha-russa, as possíveis náuseas são menores do que se poderia esperar. Ao mesmo tempo que vê os movimentos 3D através dos óculos, o seu corpo experimenta o movimento idêntico na montanha russa, criando uma experiência incrivelmente emocionante.

As crianças podem usar os óculos?

Tal como acontece com qualquer um dos passeios ou atracções da Six Flags, são seguidas as instruções do fabricante. Neste caso, a sua política declara que os óculos não devem ser usados por crianças menores de 12 anos.

 

Tesla anuncia painéis solares em formato de telhas que se integram na casa

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Elon Musk apresentou o novo produto da Tesla nos Estúdios da Universal em Los Angeles, utilizando quatro casas do antigo cenário da série Donas de Casas Desesperadas. Ali, a companhia instalou os novos painéis solares que são praticamente imperceptíveis.

Com quatro modelos diferentes, os novos materiais dão uma nova cara à energia solar, tornando-a bem mais atraente. Já não precisamos mais nos preocupar com a aspecto dos enormes painéis solares convencionais.

A escolha do cenário da série Donas de Casas Desesperadas não parece ter sido à toa: aparentemente a estratégia da Tesla é deixar os vizinhos com um pouco de inveja. “A chave é fazer a energia solar ter uma boa aparência”, disse Musk. “Queremos que vocês chamem seus vizinhos e digam ‘Olhem só esse belo telhado.’”

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Utilizando uma pintura especial, a aparência das telhas muda de acordo com o ângulo de visão. Basicamente, a telha fica transparente quando vista directamente do ângulo da rua, parecendo-se com uma telha de ardósia ou terracota comum, camuflando as células solares. Segundo Musk, a Tesla está a trabalhar com a 3M neste tipo de pintura.

O bilionário também enfatizou a durabilidade dos painéis e exibiu um teste de resistência entre o seu novo produto e telhas de pedra e cerâmica. O painel solar levou melhor. “Isso nunca se vai desgastar, é feito de quartzo, e tem uma vida quase infinita”, comentou Musk.

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Foi apresentada também uma nova Powerwall – bateria recarregável por energia solar para uso doméstico. Tem a capacidade de armazenar 14kWh, e uma potência máxima de 7kWh com um design mais plano. A versão 2.0 será capaz de oferecer energia para uma casa com quatro quartos por cerca de um dia inteiro e custará US$ 5.500.

Musk vê o telhado como a terceira parte do seu ecossistema energético. No mundo ideal imaginado pelo bilionário, irá obter energia para a sua casa e para a Powerwall com os painéis solares, e quando chegar a casa irá recarregar seu carro. Os preços não foram anunciados. No entanto é quase certo que estes três produtos estarão fora do orçamento da maioria das pessoas no curto prazo.

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Ainda assim, Musk reconhece no geral que ele está a procurar nos ricos como early adopters num esforço para reduzir os custos de produção. E a Tesla continua a centralizar todos os esforços na energia elétrica por meio de parcerias, como com a SolarCity, que faz as instalações. No dia 17 de Novembro, os accionistas irão votar uma fusão de US$ 2 bilhões entre as duas companhias.

Scott McIntyre, chefe executivo da Solar Energy Management, disse ao Los Angeles Times que os telhados integrados não são grande coisa. “O que a Tesla e SolarCity estão a tentar fazer é torná-los esteticamente atraentes” disse. “Musk tem uma grande máquina de marketing. E ele sabe como usá-la.”

 

 

Fontes: Los Angeles Times, Wired, The Verge, Gizmodo

 

Facebook apresenta Realidade Virtual em modo social

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O Facebook está a apostar fortemente na realidade virtual. Mark Zuckerberg acaba de apresentar uma nova experiência social revolucionária em realidade virtual, na qual os utilizadores do Facebook vão sentir, de forma muito envolvente, que estão uns com os outros (em formato avatar, para já…), apesar da distância – não só partilhando momentos, mas também experiências e aventuras.

Este pode ser um ponto realmente diferenciador na forma o Facebook compete com outras plataformas realidade virtual no mercado que, embora possam ter os mesmos jogos que os Oculus Rift (empresa comprado pelo Facebook, em 2014, por 2 mil milhões de dólares), não têm o acesso aos gráficos sociais do Facebook nem às suas funcionalidades sociais de realidade virtual.

A realidade virtual é uma das tecnologias que começamos a perceber que fará sem dúvida parte do nosso dia-a-dia muito brevemente. Por enquanto é a área dos videojogos que tem tirado vantagem neste campo com empresas como a Sony, por exemplo, mas Zuckerberg já demonstrou que acredita que a realidade virtual não é só para gamers e prepara-se para proporcionar uma interação entre pessoas e empresas no Facebook num espaço virtual.

Através desta experiência é possível visitar com amigos (avatars) qualquer lugar do mundo real, através de fotografias em 360º, jogar jogos, fazer chamadas de vídeo dentro do Facebook Messenger ou tirar selfies (como a que Zuckerberg tirou num mix entre realidade virtual e mundo real) e partilhá-las instantaneamente no Facebook, etc.

Tais possibilidades têm o potencial de impactar diferentes áreas. No âmbito da EdTech abre a possibilidade de leccionar aulas nas quais o professor poderá transportar os seus alunos para diferentes “cenários” em realidade virtual. O mesmo acontece ao nível da publicidade e do entretenimento, com efeito na indústria do turismo, por exemplo. Com esta experiência social em realidade virtual, as unidades hoteleiras poderão, eventualmente, apresentar aos seus clientes as suas infraestruturas e criar novos mecanismos de marketing.

A empresa de Zuckerberg lançou também uma nova versão dos Oculus Rift, cujo protótipo foi apresentado por Zuckerberg na conferência Oculus Connect 3, na Califórnia. O novo modelo é capaz de identificar o posicionamento do utilizador no espaço físico, ajustar o conteúdo no ecrã e explorar o espaço físico. Para complementar, os Avatares Oculus, que estarão disponíveis na versão standalone dos Oculus Rift no início de 2017, vão permitir que os utilizadores criem o seu “aspeto” no mundo virtual.

Quando entrou na esfera do hardware, com os Oculus, a empresa de Mark Zuckerberg demonstrou que quer dominar a tecnologia de realidade virtual (hardware e software), tal como Apple e Google dominam no mobile. O Facebook é a maior empresa do mundo a distribuir conteúdos, pelo que no futuro a ambição de Mark Zuckerberg passa pela transmissão de conteúdos desportivos, conceção de filmes, participar em discussões, etc, em realidade virtual.

 

Fonte: supertoast.pt

Emissões da RTP3 e RTP Memória na TDT arrancam a 1 de Dezembro

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As emissões da RTP3 e da RTP Memória na televisão digital terrestre (TDT) arrancam a 1 de Dezembro, afirmou nesta quarta-feira o presidente do Conselho de Administração da RTP, Gonçalo Reis.

“Estamos a planear o arranque da RTP3 e RTP Memória a 1 de Dezembro, coincidindo com a data legal imposta, as equipas estão a trabalhar, há equipas internas de conteúdos, de formatação de canais, de tecnologia, em termos de regulação e também legal, estamos a dar os passos todos, é uma grande oportunidade para a RTP, estamos entusiasmados com isso”, afirmou o gestor.

Gonçalo Reis falava aos jornalistas à margem do 26.º congresso organizado pela APDC – Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações, que este ano é sobre o tema “Digital Business Congress e termina na quinta-feira, em Lisboa.

Questionado sobre os custos da TDT para a RTP, Gonçalo Reis disse: “Estamos a trabalhar numa série de cenários e de ajustamentos, em termos de distribuição com o operador Portugal Telecom e chegaremos a acordo envolvendo também, eventualmente, os reguladores, como está previsto na lei”.

Relativamente a perdas que a RTP possa vir a ter, já que os dois novos canais a serem disponibilizados na TDT – RTP3 e RTP Memória – não vão ter publicidade, Gonçalo Reis foi perenptório: “Não prevejo perdas nenhumas”.

O presidente da televisão estatal reiterou que esta é uma “grande oportunidade para a RTP porque vai ter os seus canais todos em aberto, é uma grande oportunidade para o público português” porque vai ter mais oferta, o que resulta em mais capacidade de escolha, e “é uma grande oportunidade para o sector audiovisual”, já que incentiva a produção de mais conteúdos em português.

Para o gestor, “a solução encontrada [para alargar a oferta na TDT] é uma óptima solução” e recordou que a TDT em Portugal “era a mais pobre da Europa”.

Esta é “uma solução equilibrada, prevê canais públicos e canais privados, há espaço para todos. É assim em toda a Europa, não há nenhum caso na Europa em que os canais públicos não estejam todos na TDT”, salientou.

“O executivo reservou também dois canais para operadores privados, quanto mais rápido forem melhor porque assim vai dinamizar a rede”, concluiu.

SIC estuda contestação

A SIC, por sua vez, está a estudar formas de contestar a entrada de mais dois canais da RTP na TDT, afirmou o presidente executivo da Impresa, Francisco Pedro Balsemão.

“Ainda estamos a estudar”, afirmou o gestor aos jornalistas.

Quando foi anunciado que a RTP iria ter mais dois canais na plataforma de televisão gratuita (sinal aberto), a SIC e a TVI avançaram com a eventualidade de processos judiciais.

Francisco Pedro Balsemão afirmou que as duas operadoras privadas estão a estudar as várias hipóteses de contestar a decisão – tomada por resolução do Conselho de Ministros e pela aprovação da lei para o alargamento da oferta na TDT no parlamento – com as respectivas equipas jurídicas.

Questionado sobre se pretende impugnar a decisão, Francisco Pedro Balsemão afirmou: “Há várias alternativas diferentes, não vos vou dizer a estratégia judicial, os nossos advogados estão a tratar” do assunto.

“A proposta passa por termos uma legítima expectativa por aquilo que nos foi já conferido no passado por diploma de resolução do Conselho de Ministros em que nos dava expectativa de nós, SIC e TVI, virmos a poder emitir os nosso canais em alta definição no espectro da TDT”, explicou.

A entrada de novos canais na TDT, dois da RTP e outros dois para privados, estes últimos atribuídos por concurso público, vão ocupar esse espectro disponível, pelo que a SIC não terá espaço para emitir em alta definição naquela plataforma.

Já sobre se a SIC pretende candidatar-se ao concurso público para a atribuição de dois canais privados na TDT, o presidente executivo da Impresa disse que “todas as hipóteses estão em aberto”.

No entanto, “tem de haver algumas condições para que isso aconteça, nomeadamente no que respeita a parte remuneratória”, salientou.

“Para ocuparmos uma parte do espectro teremos que também pagar por isso e não estamos de acordo com essa proposta. Havendo condições certas para o efeito, sim”, mas “não havendo essas condições não o faremos”, concluiu.

Por sua vez, instado a comentar a posição da SIC, o presidente da RTP, Gonçalo Reis, afirmou que “o Estado é soberano” e lembrou que “há uma resolução do Conselho de Ministros e uma lei aprovada em Assembleia da República”.

Questionado sobre se temia que o processo de entrada dos dois canais da RTP na TDT possam ficar congelados, Gonçalo Reis disse que não.

“O que prevejo é que as resoluções e as leis são para aplicar”, afirmou o presidente do Conselho de Administração da RTP.

Fonte: Publico.pt

 

Ouça a primeira música feita com um computador

BENEDICT CUMBERBATCH stars in THE IMITATION GAME

Investigadores da Nova Zelândia conseguiram recuperar a primeira gravação de uma música feita com um computador. As três  melodias simples, datadas de 1951, foram produzidas a partir de uma máquina construída pelo cientista britânico Alan Turing.

Turing é lembrado principalmente por ser o pai da inteligência artificial e por hackear aEnigma, máquina de criptografia utilizada na Segunda Guerra Mundial. Para além disso, ele identificou a capacidade dos computadores fazerem praticamente qualquer coisa — inclusive música.

Com a ajuda da BBC, Turing fez história ao ser a primeira pessoa a usar um computador para gerar música e gravar uma canção num meio de armazenamento — neste caso, um disco de acetato de 12 polegadas. Turing criou a música no Computing Machine Laboratory em Manchester, Inglaterra, num dispositivo primitivo que ocupava um andar inteiro. As três faixas que Turing gravou eram “God Save the King”, “Ba Baa Black Sheep” e In the Mood” de Glenn Miller.

 

Recentemente, investigadores da Universidade de Canterbury, na Nova Zelândia, examinaram a única cópia conhecida das músicas. Ela ainda continha o áudio, mas estava muito distorcido. “As frequências na gravação não eram precisas”, disse o professor da UC Jack Copeland e o compositor Jason Long à AFP. “A gravação  deu-nos apenas uma impressão aproximada de como o computador soava.”

Para recuperar as três faixas à sua forma original, os investigadores removeram os ruídos estranhos das gravações e ajustaram a velocidade do áudio para compensar a “oscilação” incessante.

O som tem tons característicos do digital, bem distante dos instrumentos analógicos convencionais da época. As músicas devem ter soado muito estranhas para Alan Turing e seu colaborador Christopher Strachey, que o ajudou com os arranjos.

Eles não perceberam, no entanto, que essas simples gravações eram o prenúncio da era da música digital. O trabalho pioneiro preparou o terreno não apenas para instrumentos musicais inovadores, como sintetizadores, mas também para novos géneros musicais e novas formas de expressão.

Fonte Gizmodo e [AFP/CTV News]

Imagem: Benedict Cumberbatch atuando como Alan Turing no filme O Jogo da Imitação.

GoPro Hero5 é à prova de água e ouve comandos de voz

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Já faz mais de um ano e meio desde que a GoPro Hero4 Silver e Black foram apresentadas, e agora chegou o momento de conhecer a nova Hero5. A GoPro também anunciou um drone para as suas câmaras chamado Karma.

A GoPro Hero5 incorpora as melhores características de suas antecessoras Silver e Black. Ela captura imagens 4K a até 30 imagens por segundo; e possui touchscreen para enquadrar o vídeo sem usar um smartphone, facilitando o ajuste de configurações e opções.

E talvez o mais importante: a GoPro Hero5 black vem com uma queda acentuada no preço de  menos 100€ em relação à versão anterior, custando agora 429.99€. Parece que a GoPro sentiu a pressão da concorrência.

Além das características 4K, a Hero5 filma em 2K a 60 quadros por segundo, em Full-HD a 120 quadros por segundo, e também incorpora estabilização de imagem para ajudar a suavizar o vídeo para quando houver muita trepidação – por exemplo, se a câmara estiver no guiador de uma bicicleta. Conta ainda com GPS embutido, para registar os dados de localização.

A GoPro fez algumas melhorias úteis ao hardware físico do Hero5. As versões anteriores da câmara exigiam um acessório adicional para usá-las ao ar livre, onde havia risco de a câmara se molhar. No entanto, a Hero5 agora é à prova de água, permitindo que a câmara sobreviva a mergulhos de até 9 m sem a necessidade de um case adicional.

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O touchscreen não é a única forma em que a GoPro melhorou a interface de utilizar na Hero5. Ela pode ser operada sem mãos usando comandos de voz simples. Basta dizer “GoPro” para chamar a atenção dela, e depois falar o seu comando – “GoPro comece a gravar” ou “GoPro tire uma foto”, por exemplo.

Há também comandos de voz para ligar e desligar a câmara, iniciar e parar capturas timelapse, e marcar momentos importantes durante a gravação. Eles podem ser usados de forma simultânea: enquanto  estiver a gravar vídeo, é possível tirar fotos com o comando de voz.

A GoPro também anunciou uma câmara menor, a Hero5 Session, que grava vídeo em 4K, é à prova de água, e aceita comandos de voz. Compreensivelmente, dado o seu tamanho e bateria igualmente pequena, não tem touchscreen nem GPS, custando entre  229,99€ e 329.99€,

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Fonte: Gizmodo