Mês: Abril 2015

A tecnologia é uma maravilha, facilita a vida, acelera os processos, dá mais conforto. Os adeptos do Ajax podem experimentar isso durante os jogos da sua equipe na Amsterdam Arena. O estádio fez uma parceria com a SeatServe para melhorar os serviços da aplicação Arena Catering App. Por meio dela, o adepto poderá comprar comida, bebida e até artigos da loja oficial pelo smartphone durante os jogos. Um paquete  leva os produtos até ao lugar do adepto.

Com a nova app, lançada esta semana, será possível até realizar novas acções comerciais. Por exemplo, a loja oficial do Ajax pode colocar em promoção-relâmpago a camisola dos jogadores que marcaram golos. É rápido, prático e incentiva as pessoas a consumirem mais enquanto estiverem no estádio. Mas…

Convenhamos, dá para imaginar um adepto de verdade que pare de apoiar a sua equipe para mexer no smartphone para pedir um cachorro quente a meio da primeira parte? Ou que, logo após um golo, tenha como impulso imediato ir ao smartphone ver se a camisa do Schöne ou do Sigthórsson está em promoção na loja do clube?

Há momentos em que a tecnologia é até espectacular, mas pode ser desnecessária ou apenas tirar a piada das coisas.

A Google lançou uma ferramenta que permite aos utilizadores registados descarregarem todo o histórico de pesquisa da Web.

A opção foi lançada discretamente, mas já é possível qualquer um descarregar a informação sobre tudo o que andou a pesquisar na Net desde que tem uma conta Google. O ficheiro só mostra a informação das páginas onde navegou se estivesse registado na sua conta.

Enquanto pode ser visto como uma vantagem e uma boa ferramenta ao alcance de todos os utilizadores, não pode deixar de ser um alerta para que se perceba quanta informação privada é que estará verdadeiramente alojada nos servidores dos gigantes da net.

A Google disponibiliza o ficheiro com toda a pesquisa do utilizador mediante a validação da conta Google e alerta que o donwload deve ser feito em segurança, numa rede e computadores privados, para evitar que o histórico de navegação vá parar a mãos alheias.

O arquivo com as pesquisas está disponível a partir do ecrã inicial da Google e o download é feito automaticamente para o Google Drive.

Fonte: Exame Informática

O Ministério da Cultura da Noruega anunciou que o apagão nacional da frequência FM terá início em 2017, permitindo que o país mude por completo para a rádio digital. Será o fim de uma era.

Qual a razão para trocar a tecnologia analógica pela radiodifusão digital DAB (Digital Audio Broadcast)? Em comunicado, o ministério explica os motivos: ela oferece recepção livre de ruídos, e dará aos ouvintes noruegueses uma maior diversidade de canais de rádio.

É que a rede FM só tem espaço para cinco canais nacionais, enquanto que o DAB já oferece 22 canais nacionais e tem espaço para mais vinte. Além disso, os custos na tecnologia digital são oito vezes menores: por isso, as estações vão economizar o equivalente a 25 milhões de Euros por ano. O DAB também permite transmitir a mesma mensagem simultaneamente, em situações de emergência, por todas as estações.

Uma pesquisa diz que 56% dos noruegueses ouvem rádio digital todos os dias. De acordo com Thor Gjermund Eriksen, chefe da Norwegian Broadcasting Corporation, empresa pública responsável pela transmissão de TV e rádio da Noruega:

“Este é um dia importante para todos os que amam a rádio. A decisão do ministro permite concentrar os nossos recursos no que é mais importante: criar conteúdo de rádio diverso e de alta qualidade para nossos ouvintes”.

O rádio de frequência modulada, ou FM, foi patenteado em 1933 e tem partilhado histórias há quase um século. Será questão de tempo até que outros países sigam o exemplo da Noruega?

Depende. Outros países na Europa e no sudeste da Ásia  estão também no processo de transição para o DAB, só que essa tecnologia ainda não está muito difundida: nos EUA e América Latina, por exemplo, ela não é usada.

Quando pensamos que o consumismo atinge o limite, a Amazon anuncia o Botão Dash. A ideia é simples: basta apertar um botão de uma marca instalado na sua casa e a Amazon entrega produtos específicos desta marca na sua casa. O Botão Dash é grátis e é exclusivo para os membros Prime.

Apesar do Botão Dash parecer uma mentira de 1 de abril, ele na verdade faz parte de uma iniciativa de longo prazo da Amazon, que quer tornar muito simples o ato do cliente gastar dinheiro sem  perceber. Há menos de um ano, a Amazon anunciou o Dash, uma varinha mágica Wi-Fi que ajudava a manter a despensa cheia atarvés de um leitor de código de barras. O novo Botão Dash é  uma versão simplificada da varinha, exceto que é necessário criar um botão específico para cada produto e não há escolha além da marca presente no botão. Então, se você instalar o botão para a marca Tide, Tide é o que vai ter de comprar.

A novidade é exclusiva para membros Prime da Amazon, ainda está em fase de testes e apenas convidados farão parte do serviço. Veja abaixo as marcas participantes:

Este é apenas mais uma loucura da maior loja do mundo, loja esta que torna muito fácil comprar-se coisas sem  pensar duas vezes (ou sequer pensar). O Botão Dash  junta-se a outras populares ofertas da Amazon, como assinatura de produtos que compra com frequência.

Afinal de contas, um kilobit equivale a quantos bits: 1.000 ou 1.024? Para alguns é a primeira resposta, para outros, o certo é o segunda. Trata-se de um debate antigo e sem uma resposta final. Ou será que tem?

De acordo com o Instituto Nacional de Standards e Tecnologia (NIST, na sigla em inglês) dos EUA, o correto é 1.000 bits. Mas nem sempre foi assim, e antigamente considerava-se que 1 kilobit equivalia a 1.024 bits. Porque é que isso mudou?

Nos primórdios da informática, os cientistas usavam os 1.024 bits nas suas medidas binárias – 2^10 era um número difícil de lidar, e a utilização do prefixo “kilo” foi importante para facilitar a vida daqueles cientistas — mesmo que, nesse caso, o “kilo” equivalesse a 24 bits a mais do que deveria.

Por muito tempo não houve qualquer problema. Pois o numero de pessoas com acesso a computadores era pequeno, era fácil espalhar a informação de que o “kilo” no caso dos “kilobits” era mais uma aproximação do que o valor real. Mas quando o acesso a computadores se generalizou, foi mais difícil explicar este detalhe. Segundo o NIST:

“Isso funcionou muito bem por uma década ou duas, porque quem falava em kilobytes sabia que o termo significava 1024 bytes. Mas cada vez mais pessoas compravam computadores, e os profissionais passaram a precisar falar com físicos, engenheiros e pessoas comuns, para os quais 1 Km significa 1.000 metros e 1 Kg significa 1.000 gramas.”

Mas aí as diferentes indústrias  passaram a adoptar significados diferentes para prefixos de acordo com as próprias necessidades . Para além disso, a capacidade de armazenamento de arquivos foi crescendo com o tempo, fazendo o problema crescer ainda mais. Por exemplo um DVD-R que normalmente é anunciado como tendo 4,7GB de capacidade ele consegue gravar apenas 4,23GB pois  os fabricantes anunciam como tendo 4.700.000 de Bytes e na realidade quando chegamos à ordem dos GB temos uma diferença de 7,37% (ver tabelas abaixo).

Hoje em dia parece que muitas pessoas estão a ficar loucas com os drones. Da Amazon à GoPro, as empresas que aderiram a este desafio, são cada vez maiores e mais mainstream.

E se a maior empresa de tecnologia decidi-se construir um drone?

O designer alemão e chefe do site de Drones, Quadrocopter.org, Eric Huismann, criou algo que poderia muito bem estar em linha com a empresa de  Cupertino,  com a linha e as cores de um MacBook Pro, e uma série de tecnologia que faria Jobs ficar orgulhoso.

Numa série de fotos no seu site, Huismann mostra uma Apple a assumir drones, completos com câmeras iSight em cada braço do robô para permitir a fotografia panorâmica de 360 graus, e também captação em 4K a 60 fps. Ligações de alta velocidade permitiria live-streaming das capações feitas por todas as câmaras. Para suavizar as coisas, o drone está equipado com estabilização de imagem.

Curioso? veja  as fotos de Huismann abaixo:

Este video promocional da ETIC foi produzido à 20 anos. Tem a apresentação de Rui Unas, na altura aluno do curso de locução e apresentação, e Ana Marques que tinha sido aluna do mesmo curso e que na altura apresentava a meteorologia na SIC.

Desculpem a qualidade, mas foi digitalizado a partir de uma cassete VHS

A partir do próximo dia 1 de junho terão início as primeiras transmissões regulares da RTP em resolução 4K (ou ultra alta definição, ou Ultra HD) baseando as transmissões num novo formato de compressão que um empresa britânica acaba de dar a conhecer  e que permite transmitir vídeos necessitando apenas de um décimo da largura de banda exigida atualmente para as transmissões 4K.

As transmissões de 4K do Netflix, que exigem uma largura de banda constante de 25 Mbps poderão ser feitas com a nova tecnologia de compressão com larguras de banda que oscilam entre os 2 Mbps e os 3 Mbps.

A tecnologia de compressão, que foi batizada de Perseus, também poderá ser usada para transmissões para telemóveis.

O entusiasmo da nova direcção da RTP, não chega para eliminar os obstáculos que a ultra alta definição terá de superar antes de se “universalizar”: «Ainda há fatores limitativos da adoção do 4K, nomeadamente no que toca à capacidade de resposta das redes à procura dos consumidores, à existência de terminais compatíveis com esta resolução, e a disponibilidade de conteúdos filmados em 4K.

Aqui está um desafio técnico fácil de responder, mas ainda há muita gente a questionar.

Fico a aguardar as vossas respostas