IBM está próxima de lançar novo modelo de computador quântico

A IBM está muito próxima de se superar novamente, disponibilizando para seus clientes da IBM Q Network um computador quântico de 53 qubit. O computador está programado para iniciar suas atividades em outubro e acelera a corrida dos interessados em programações quânticas e utilizáveis, principalmente, como a Google, Microsoft, Intel, entre outras.

A computação quântica é a ciência que estuda os princípios da mecânica quântica em aliança com os sistemas de computação. Apesar de ainda ser um campo altamente experimental, ela vem alcançando significativo progresso e possibilitando a prática de funções que, em computadores normais, seriam completamente inviáveis. E é através desse ponto que a IBM está aprimorando o desenvolvimento das suas máquinas, especialmente na questão de sistemas maiores e mais confiáveis em operações de armazenamento em nuvem.

Apesar do sonho, muitos desafios ainda se encontram, como o modelo de computador ainda sofrer pela falta de um sistema de refriamento próprio e ocuparem muito espaço por conta de se tratar de equipamentos bastante grandes.

Desde 2016, a companhia vem se destacando no mercado da computação quântica, criando possibilidade para a construção, inclusive, de um novo centro operacional, o Quantum Computation Center, em Nova York, que funcionará com o suporte de cinco modelos mais antigos de computadores, os de 20 qubit,com perspectiva de expansão também para outubro.

“O novo sistema quântico é importante porque oferece uma estrutura maior e oferece aos usuários a capacidade de executar experimentos de emaranhamento e conectividade ainda mais complexos.” disse Dario Gil, diretor da IBM Research. “O objetivo único dessa comunidade apaixonada é alcançar o que chamamos de Quantum Advantage, produzindo sistemas quânticos poderosos que podem resolver problemas reais enfrentados por nossos clientes que não são viáveis usando os métodos clássicos de hoje e disponibilizando ainda mais sistemas IBM Quantum. Acredito que esse objetivo é alcançável”, completou.

Fonte: TECMUNDO, Computer World  e CNet

REED HASTINGS FUNDOU O NETFLIX DEPOIS DE PAGAR UMA MULTA POR TER PERDIDO UM VHS ALUGADO NA BLOCKBUSTER

A história que Reed Hastings gosta de contar é que teve a ideia do Netflix depois de ter sido obrigado a pagar uma multa de 40 dólares por ter perdido um VHS que tinha alugado.

Estávamos em 1997: o formato DVD tinha sido lançado apenas um ano antes e a sua utilização estava longe de ser massificada. O mercado era dos VHS e para se ver um filme havia duas opções: o cinema ou o aluguer.

Reed Hastings tinha alugado um VHS de Apollo 13 numa das cerca de 9 mil lojas Blockbuster. Acabou por perder o VHS e pagou a multa: 40 dólares. E a coisa incomodou-o, como contou numa entrevista à Fortune Magazine:

Eu lembro-me da multa porque fiquei envergonhado. Foi na altura dos VHS e fez-me pensar: “Há um grande mercado aqui.”

Hastings explicou que pegou num CD (depois de um amigo lhe ter dito que os DVDs iam ser o futuro) e o enviou por carta a si mesmo: virtualmente sem peso, ficou-lhe barato e assim surgiu a ideia de um serviço de aluguer de DVDs por correio. As pessoas deixariam de ter que se deslocar às lojas em horário de expediente, não teriam que se preocupar em devolver o filme a determinada hora, lidar com filas, etc. Quando não precisassem mais do DVD, enviavam-no de volta.

Se a história é verdade ou não, talvez nunca saberemos. O co-fundador e ex-CEO Marc Randolph chegou a dizer que a história do Apollo 13 era apenas uma história “sexy” sobre o funcionamento do Netflix. De acordo com Randolph, não houve multa de 40 dólares, nenhum momento “eureka!” — apenas longas horas passadas com Hastings a planear uma nova oportunidade de negócio. A Amazon dominava o mercado dos livros em 1997, e Gina Keating (autora do Netflixed: A Épica Batalha pelos Olhos da América) diz que Hastings e Randolph “queriam ser a Amazon de alguma coisa”.

O que se sabe é que a 29 de agosto de 1997 a empresa foi constituída, inicialmente chamada Kibble, antes de mudar de nome para NetFlix.com, e mais tarde apenas Netflix.

Em 1998 apresentaram o seu primeiro modelo de subscrição — aluguer de DVDs — e dez anos depois mudaram a forma como consumimos séries e filmes, ao anunciar o serviço de streaming. Hoje é um dos maiores distribuidores e produtores do mundo e conta com o filme Apollo 13 na sua biblioteca.

Um nicho pequenino de mercado

Ironia, ou não, é que a multa que Hastings pagou em 1997 não salvou o Blockbuster da falência.

Em 2000, Hastings abordou o CEO do Blockbuster, John Antioco, para tentar comprar o Netflix por 50 milhões de dólares. Antioco riu-se do que chamou “um nicho pequenino de mercado” que não tinha futuro e recusou a proposta.

Em 2010, quando o serviço de streaming da Netflix já tinha crescido substancialmente, a cadeia de lojas Blockbuster já só operava em 1700 instalações, e submeteu a papelada para pedir insolvência e declarar falência pública. A Dish Network Corp. ofereceu-se para comprar os bens do Blockbuster por 234 milhões de dólares (anteriormente vendida à Viacom por 8.4 mil milhões de dólares).

Em 2017, o Netflix ultrapassou a marca dos 50 milhões de subscritores pagos e atingiu 32 mil milhões de dólares em valor de mercado. O Blockbuster prepara-se para fechar as suas últimas 10 lojas – todas elas franchises, numa altura em que “Blockbuster” é apenas um conceito utilizado no Dish — mais um serviço de streaming.

FONTE: Observador e https://supertoast.pt/